Um dos quatro vigilantes que estavam no carro-forte alvo de bandidos na manhã de terça-feira (6), na MS-156, foi obrigado a colocar explosivo no veículo. Conforme boletim de ocorrência, ele teve que levar o material até a porta do cofre, porém, este não funcionou e um dos assaltantes colocou outro, ocorrendo então a explosão.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o veículo seguia com R$ 760 mil para abastecimento de caixas eletrônicos de uma instituição financeira e a 25 quilômetros de Amambai foi abordado por bandidos armados em um carro de passeio.

O motorista do carro-forte tentou fugir e acelerou, houve perseguição, ele perdeu o controle da direção e o veículo tombou fora da pista. Os quatro vigilantes foram então abordados pelos bandidos fortemente armados. A suspeita é de que eles estariam em 10 homens. O carro foi então explodido.

De acordo com o boletim de ocorrência, com a explosão, o veículo saiu do solo e as laterais e o teto foram arremessadas. Cédulas ficaram espalhadas no chão. Vigilantes e testemunhas, que são as pessoas que passavam pela rodovia no momento, foram obrigadas a juntar o dinheiro e colocar em sacos de nylon.

Os bandidos fugiram em direção a Amambai e o carro que eles usavam foi encontrado incendiado perto do local do roubo. Junto ao carro forte e na rodovia, a polícia encontrou cápsulas de metralhadora ponto 50 e de fuzil 765.

Em entrevista à TV Morena, uma testemunha contou que os assaltantes diziam que não fariam nada a ninguém e que só queriam o dinheiro. Nenhum dos vigilantes, de 19, 29, 47 e 55 anos ficou ferido.

A polícia paraguaia informou à TV Morena que os 100 quilômetros de faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai, na região de Ponta Porã e Amambai, estão sendo monitorados e que nenhum suspeito foi encontrado.