Cancelar
Acesso CNTV

Vigilantes do AP pedem alteração em decreto que ameaça demissões

19 Out

Vigilantes que atuam em órgãos do governo do Amapá realizaram nesta sexta-feira (16) uma manifestação pedindo alteração em um decreto do governo do Amapá, que aprovou a redução de 25% dos profissionais que atuam em secretarias e órgãos da administração estadual.

Segundo o sindicato da categoria, aproximadamente mil vigilantes, dos quais 328 atuantes em escolas públicas correm risco de demissão. A assessoria de comunicação do governo do Amapá informou que se posicionaria através de nota sobre o caso, o que não aconteceu até esta publicação.

A manifestação começou na Praça da Bandeira, por volta de 9h, no Centro da cidade e reuniu, segundo a organização, mais de 300 vigilantes, com faixas, cartazes e "panelaço". O movimento seguiu para a Rua General Rondon, em frente ao Palácio do Setentrião, sede do governo do estado.

O vigilante Cristiano Cabral, que liderou o movimento, explica que mesmo após a categoria reunir-se cinco vezes com representantes do governo, a situação continua. Segundo ele, mais de 100 vigilantes já foram afastados dos postos de trabalho. Ele completa que o movimento pede que ocorra a redução no número de profissionais que podem ser demitidos.

"Os vigilantes estão desempregados e as empresas que prestam serviço para Seed já foram notificadas para afastar os profissionais. Estamos manifestando para reverter isso que vamos continuar até sermos ouvidos", enfatizou.
 A vigilante Anilda Dias, de 52 anos, exerce a profissão há cerca de 15 anos e diz temer ser demitida devido ao decreto. Ela atua na escola Modelo Guanabara, no Centro da capital.


"Essa situação cria um ambiente de medo para nós, profissionais, e também para a sociedade, porque as escolas ficarão mais inseguras sem a vigilância. O governo não atinge só quem trabalha, mas toda uma família, porque nossos filhos dependem da gente. Já estou sofrendo antes da hora, pois não sei se sou eu, meu colega, meu amigo. Tem vigilantes que são pai e mãe de família, como o psicológico dessa pessoa vai ficar?”, desabafou.

Decreto
O decreto foi assinado em 31 de agosto pelo governador Waldez Góes e estabelece normas e medidas para contenção de despesas na administração estadual, visando o equilíbrio nas contas públicas. O documento indica a redução de consumo de energia elétrica, telefone e água em prédios públicos, além da suspensão de contratações e redução de contratos.

“Todos os órgãos da administração direta e indireta do poder executivo deverão tomar medidas visando a redução de, no mínimo, 25% dos contratos terceirizados, com exceção dos que não possam sofrer solução de continuidade de serviços públicos essenciais”, diz o artigo quarto do decreto e que afetou a categoria dos vigilantes.

Fonte: G1

0 comentários para "Vigilantes do AP pedem alteração em decreto que ameaça demissões"
Deixar um novo comentário

Um valor � necess�rio.

Um valor � necess�rio.

Um valor � necess�rio.Mínimo de 70 caracteres, por favor, nos explique melhor.