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Vigilantes fazem novo protesto contra decreto com ameaça de demissões

24 Set

Vigilantes fazem novo protesto contra decreto com ameaça de demissões

Um novo protesto de vigilantes foi realizado nesta quarta-feira (23), na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Os trabalhadores cobram a revogação de um decreto do governo do Amapá, que aprovou a redução de 25% dos profissionais que atuam em secretarias e órgãos da administração estadual. Segundo o sindicato da categoria, aproximadamente 1 mil vigilantes, dos quais 328 atuantes em escolas públicas, correm risco de demissão.

A manifestação iniciou às 8h e reuniu, segundo a organização, mais de 300 vigilantes, com faixas, cartazes e "panelaço". O movimento seguiu para a Rua General Rondon, em frente ao Palácio do Setentrião, sede do governo do estado. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Amapá, Roberto Farias, em uma reunião realizada na segunda-feira (21), uma proposta foi apresentada para representantes do governo, com possibilidade de economia na contratação dos vigilantes. Um novo encontro seria realizado nesta quarta-feira, segundo ele, mas foi transferido para sexta-feira (25).

"Mais de 1 mil profissionais estão com a possibilidade de perder seus empregos e por isso não aceitamos que esse decreto passe a valer. O sindicato apresentou para o governo a [proposta] de economizar em até 15 milhões [de reais], com a contratação direta de profissionais pela administração estadual. Vamos esperar a reposta do governo, mas continuamos em movimento, contra este decreto", disse.

O vigilante Antônio Marcos Silva, de 39 anos, teme ser demitido da área que atua há mais de 8 anos. Segundo ele, a ameaça está lhe tirando a tranqüilidade.

"Isso envolve famílias, não apenas os trabalhadores. A possibilidade de perder o emprego tira a nossa tranquilidade. Já não recebo direito, fiquei mais de 3 meses sem receber e tive que driblar as dificuldades e agora vivo o medo de perder minha renda para criar minha filha de 7 anos", desabafou.

De acordo com informações da assessoria de comunicação do governo do Amapá, as secretarias de Estado se manifestarão após a reunião realizada com o sindicato dos vigilantes.

Decreto
O decreto foi assinado em 31 de agosto pelo governador Waldez Góes e estabelece normas e medidas para contenção de despesas na administração estadual, visando o equilíbrio nas contas públicas. O documento indica redução de consumo de energia elétrica, telefone e água em prédios públicos, além da suspensão de contratações e redução de contratos.

“Todos os órgãos da administração direta e indireta do poder executivo deverão tomar medidas visando a redução de, no mínimo, 25% dos contratos terceirizados, com exceção dos que não possam sofrer solução de continuidade de serviços públicos essenciais”, diz o artigo quarto do decreto e que afetou a categoria dos vigilantes.

Fonte: G1

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