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Estatuto da Segurança Privada é aprovado

17 Set

A Comissão especial da Câmara dos Deputados que trata sobre o Piso Nacional dos Vigilantes aprovou, nesta quarta-feira (16), a proposta que cria o Estatuto da Segurança Privada e regulamenta os serviços deste setor. O texto é o substitutivo do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB) a uma série de propostas do Projeto de Lei (PL 4238/2012) sobre este assunto.

                Existiam 122 propostas tramitando na Câmara dos Deputados que instituem o Estatuto da Segurança Privada. O texto aprovado nesta quarta-feira é uma alternativa a todos estes outros e é dividido em 11 capítulos que tratam da segurança privada; das penalidades administrativas; dos prestadores de serviço; da segurança privada em instituições financeiras; dos profissionais e sua formação; dos crimes e das taxas do setor.

                Para o secretário de Assuntos Parlamentares da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e deputado distrital, Chico Vigilante, o relatório é um avanço, “pois coloca toda a vigilância brasileira na legalidade”.

                Segundo o texto, será criado o Conselho Nacional de Segurança Privada, vinculado ao Ministério da Justiça. O Conselho será composto por membros do governo, do patronado, dos trabalhadores e da sociedade civil. O objetivo é assessorar o ministro da Justiça em assuntos de segurança privada e na elaboração de políticas para o setor. A Polícia Federal será responsável por aplicar penalidades administrativas por infrações à futura lei.

                A matéria tramita em regime de prioridade e agora seguirá para análise do Plenário da Câmara.            

                Mesmo com avanços, a CNTV entende que ainda há o que melhorar. Por isso, apresentará aos deputados que já declararam apoio à categoria algumas sugestões de emendas a serem apresentadas no Plenário. Entre eles está o deputado federal Sílvio Costa (PSC-PE), que intermediou diálogos e sempre deixou claro seu irrestrito apoio aos trabalhadores. O diretor da entidade responsável pelo diálogo com os parlamentares, Chico Vigilante, já está trabalhando para garantir ainda mais avanços para os trabalhadores de segurança privada.

                Estavam presentes na audiência os seguintes diretores da CNTV: secretário de Assuntos Parlamentares, Chico Vigilante; o secretário de Assuntos Financeiros, Jervalino Bispo; o secretário Geral, Cláudio José; o secretário de Assuntos Jurídicos, Amaro Pereira e o secretário de Imprensa, Geraldo Cruz; o secretário de Formação, José Inácio Cassiano de Souza; e o diretor do Efetivo Regional Sul, Paulo Quadros. Também participaram diversos vigilantes de Brasília e a diretoria do Sindicato dos Vigilantes do DF.

Piso Nacional dos Vigilantes

                Apesar dos avanços, o texto não fixa o Piso Nacional dos Vigilantes, bandeira de luta dos vigilantes brasileiros e da CNTV. A proposta do relator é que o valor seja fixado por negociação coletiva por conta das disparidades regionais.

                A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), parceira de longa data dos vigilantes, já assegurou que vai apresentar um novo projeto para contemplar o piso da categoria.

                O secretário geral da CNTV, Cláudio José, já afirmou que a luta pelo Piso Nacional vai continuar. “O relator optou por dar prioridade à questão da legalidade dos vigilantes”, explicou. “Ainda temos muita batalha pela frente, mas contamos com a luta e mobilização da categoria para conquistarmos nosso tão sonhado Piso Nacional de R$ 3 mil”, afirmou.

Fonte: CNTV

4 comentários para "Estatuto da Segurança Privada é aprovado"
  1. user
    25 de Junho de 2016 �s 01:55:52

    Realmente se nao ouver um amparo em prou da atividade por desacato e voz de prisao nao adianta muita coisa a a voz de prisao e a autoridade e q dar o respeito ao profissional da area

  2. user
    19 de Setembro de 2015 �s 09:36:45

    nosssa categoria tem que ser vista com outros olhos,tem que ser mais acompanhada para exigir tanto os nossos direitos e deveres , e também ser vista com outros olhos principalmente em serviço que envolve muito público como segurança em bancos ,shopping etc.

    • user
      27 de Setembro de 2015 �s 15:12:36

      muito bom guerreiro, mas nessa nova lei se não tiver o desacato ao vigilante não vai servir muito para nos?

  3. user
    18 de Setembro de 2015 �s 11:34:26

    acreditamos,que fazer parte da história,um avanço com potencialidades,onde o reconhecimento ao profissionais segurança privada,a luta continua...

  4. user
    17 de Setembro de 2015 �s 20:47:10

    Eu, sou vigilante a mais de ,08, anos ! Espero que nossos deputados ,consiga reverter este quadro para melhora esta profição que é muita massacrada perlos patrões de impregados da area da segurança privada . Melhora o salario ,condições de alojamento paras os vigilantes no posto de trabalho ,pagar o salario endia , plano de saúde paras os vigilantes e porteiros ,de positar o inss , fgts. salario familia , cesta basica , e legalisar o porte de arma , corremos risco de vida da mesma forma igua aus policiais .

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