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Sindicalistas comemoram Dia Internacional da Mulher, mas repudiam assassinato de mais uma trabalhadora no Rio de Janeiro

20 Mar

Com dez dias de atraso por conta do Carnaval, as mulheres sindicalistas da CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB e Força Sindical comemoraram o Dia Internacional da Mulher na terça-feira (18) na Cinelândia, Centro do Rio.

Durante toda a tarde, as escadarias da Câmara Municipal e parte da Praça Marechal Floriano foram ocupadas por centenas de bancárias, enfermeiras, professoras, portuárias, administradoras, petroleiras, trabalhadoras do IBGE, de telecomunicações e do comércio de minérios e derivados de petróleo, entre outras categorias.

O ato também contou com a participação dos vereadores Reimont (PT) e Brizola Neto (PDT), além de representantes das deputadas estaduais Inês Pandeló (PT) e Rejane de Almeida (PCdoB) e de organizações feministas.

UMA SÓ COR

Além de realizarem o ato conjunto, as militantes abriram mão das cores e camisas tradicionais de cada central sindical e usaram uma camisa lilás unificada com uma frase que resume a plataforma de luta das manifestantes: “Mulheres nas ruas pela igualdade de direitos no trabalho e na vida”.

O ato, coordenado pela secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ, Virgínia Berriel, contou com apresentações das sambistas do grupo “Marias do Zé” e de um casal de violonistas. Ao final, as escadarias da Câmara Municipal foram ocupadas pelas mulheres, cada uma segurando um cartaz com uma das reivindicações das mulheres trabalhadoras.

Durante o ato, Virgínia lembrou a importância das mulheres para o mercado de trabalho brasileiro. “O mundo do trabalho é feito por dois sexos, mas hoje há mais mulheres do que homens tanto no mercado formal quanto no informal. São mulheres que cumprem dupla ou até tripla jornada”.

A vice-presidente da CUT-RJ, Neuza Luzia, agradeceu, em nome de todas as mulheres, as homenagens oferecidas pelos homens que também participavam do ato, mas com um alerta: “A maior homenagem que os homens podem fazer a nós é se somar conosco na luta pela igualdade de direitos e contra todo o tipo de preconceito e violência contra as mulheres”.

REPÚDIO

O clima festivo, mesmo em tom reivindicatório, teve de ser conciliado com um sentimento de tristeza e indignação por conta do assassinato de mais uma mulher trabalhadora no Rio, a auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira.

“Este é um ato das mulheres das centrais sindicais que se uniram para comemorar o dia e repudiar o crime bárbaro que foi o assassinato pela Polícia Militar (PM) de mais uma mulher trabalhadora, negra e favelada. Queremos Justiça!”, concluiu Virgínia Berriel.

Em homenagem à Claudia, as sindicalistas fizeram um minuto de silencio e encerraram o ato com gritos de “Claudia, presente!”.

 

Fonte: Cut

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