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MPT denuncia trabalho escravo em obra da Ambev

25 Out

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Militar (PM) resgataram 25 trabalhadores em condições análogas à de escravo, na construção da nova  fábrica da Ambev em Uberlândia.  De acordo com o MPT, os empregados viviam sob vigilância armada e ocupavam alojamento com péssimas condições de higiene.

Não havia colchões para todos eles e alguns eram obrigados a dormir na garagem da casa. Durante a fiscalização, os trabalhadores denunciaram que a refeição servida era azeda e que havia grande quantidade de insetos no local. Também foram constatadas irregularidades na terceirização da obra. A empresa Marco Construções e Projetos Ltda, contratada pela Ambev para a execução da obra, quarteirizou parte da construção para outra empresa.

No primeiro semestre deste ano, a Ambev anunciou investimento de R$ 550 milhões na construção dessa unidade, que será a quarta fábrica da empresa em Minas Gerais. “O MPT acompanhou toda a ação e está apurando os fatos. Diante da gravidade do caso, serão de pronto, adotadas as medidas judiciais cabíveis para regularizar essa situação e reparar os danos verificados”, destacou o procurador do Trabalho, Paulo Gonçalves Veloso.

O funcionário responsável por vigiar os trabalhadores não possuía porte legal de armas e foi preso.

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