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Em três semanas, 43 vítimas de saidinha de banco

21 Ago

Bancários defendem mais investimento em segurança para acabar com riscos a que estão expostos clientes, funcionários e vigilantes

São Paulo – Realizar uma operação bancária na agência sob risco de ser assaltado se tornou um receio permanente. Em apenas três semanas, pelo menos 43 pessoas foram vítimas do crime de “saidinha de banco” em São Paulo, segundo levantamento do Jornal da Tarde. Os números correspondem ao período de 15 de julho a 3 de agosto, sendo que duas vítimas acabaram falecendo.

Os dados podem ainda ser bem menores do que a realidade, pois muitas pessoas não chegam a registrar queixa na polícia com medo e insegurança.

De acordo com a pesquisa nacional realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), somente no primeiro semestre de 2012 foram assassinadas 27 pessoas durante assaltos às agências do país, aumento de 17% se comparado ao mesmo período do ano passado. São Paulo lidera essa lista com seis mortos.

Por isso, uma das principais preocupações dos bancários na Campanha Nacional 2012 é cobrar das instituições financeiras mais segurança nas agências bancárias. Dentre as medidas estão: implantar portas de seguranças antes do autoatendimento em todas as agências, além de biombos que dificultem a visualização das operações dos clientes nos caixas e nos autoatendimentos; instalar mais câmeras internas e externas; isentar os clientes das tarifas de transferência (TED, DOC e ordens de pagamento) como forma de reduzir a circulação de dinheiro dentro e nos arredores das agências.

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