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Audiência pública debate portas de segurança em bancos

18 Jun

A obrigatoriedade de instalação de portas de segurança nas agências bancárias foi discutida nesta sexta-feira durante audiência pública promovida pela Comissão de Finanças e Orçamento. O tema é objeto do Projeto de Lei 9/2008, do vereador Francisco Chagas (PT), que foi aprovado pela Câmara Municipal mas recebeu o veto do Executivo.

Durante a reunião, que contou com a participação de mais de 150 pessoas, representantes dos bancários mostraram-se favoráveis à matéria. “As portas não resolverão todos os problemas, mas elas são mais um mecanismo de proteção aos funcionários e aos clientes”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira.

A representante dos funcionários ainda acrescentou que outras medidas também devem ser tomadas pelos bancos. “Deveriam ser colocados biombos nos caixas para que ninguém veja o que a outra pessoa está fazendo e aumentar o número de vigilantes”, sugeriu.

Contrário ao projeto, Pedro Vioto, coordenador de Segurança da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), defendeu que o dispositivo seja opcional. “Acreditamos que as portas de segurança devam ser uma decisão da instituição, mesmo porque esses dispositivos não identificam armas de fogo”, avaliou.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos, as portas de segurança são fundamentais para que assaltos não aconteçam. “As portas são seletivas e ajudam a identificar quem pode estar portando algum tipo de objeto perigoso, elas ajudam a evitar os assaltos”, argumentou.

O vereador Francisco Chagas avaliou como fundamental o retorno da discussão sobre o tema. “Quando o Projeto de Lei foi aprovado, ficamos dois anos antes discutindo a viabilidade. No entanto, ele foi vetado. Agora, com essa audiência pública, queremos debater qual é a melhor solução para todos. Vamos pensar se podemos pensar em um substitutivo ou batalhar para derrubar o veto do Executivo”, analisou.

Para o autor da matéria, também existem outros dispositivos que podem substituir as portas de seguranças e ter uma melhor eficiência. “Já temos no mercado um sistema de segurança que identifica apenas armas de fogo, e ele poderia ser utilizado para que as pessoas que estejam com objetos metálicos não sejam barradas nas portas”, acrescentou.

O vereador Alfredinho (PT) participou da audiência pública e também defendeu a instalação de dispositivos de segurança nos bancos. “As instituições financeiras devem investir em segurança”, sinalizou.

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