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Cliente de banco deve tomar cuidado na greve de vigilante

14 Mar

Rio - Quem precisar sacar valores maiores nas agências bancárias esta semana tem que ficar atento à greve dos vigilantes dos bancos do Estado do Rio. Iniciada ontem, a paralisação contou com forte adesão, segundo o sindicato da categoria, dos trabalhadores de áreas de grande concentração bancária, no Centro do Rio e no de Niterói.

O começo da greve foi marcado por manifestação em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio. O sindicato da categoria estima que a adesão seja mais forte em agências de São Gonçalo e Niterói, além de bairros próximos ao Centro do Rio de Janeiro.

O sindicato das empresas de vigilância conseguiu liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que garante a abertura das agências com apenas um vigilante. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) ainda não se pronunciou sobre a situação.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio, Antonio Carlos Silva Oliveira, os profissionais pedem reajuste real de 10%, além da reposição da inflação de 2011. A categoria quer também aumento do vale-refeição, de R$8,85 para R$ 16,50, e reajuste da bonificação por risco de vida, que hoje é de 8%. A proposta da categoria é que o valor aumente para 30%.

Os vigilantes querem ainda plano de saúde para os seus dependentes. O vice-presidente do sindicato acredita que a adesão à greve não foi muito alta no primeiro dia, mas tenda a crescer durante a semana. “Os primeiros dias são sempre mais calmos. Mas acreditamos que o movimento deve crescer”.

Bancos são os responsáveis pela segurança de clientes nas agências

Os clientes bancários não podem ser prejudicados e nem ter a segurança ameaçada devido à greve dos vigilantes. Segundo entidades de defesa do consumidor, a manutenção da segurança dentro das agências é uma atribuição dos bancos e deve ser cobrada.

“O banco é obrigado a dar segurança a seu cliente, mesmo com a deflagração de uma greve dos vigilantes. Deve providenciar meios de os clientes não ficarem expostos ao procurarem atendimento”, afirma José Roberto de Oliveira, presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador (Anacont).

O advogado orienta ainda os clientes para que evitem fazer saques em dinheiro nas agências. O ideal, segundo ele, é optar pelas transações online ou usar mais os caixas eletrônicos, que normalmente não têm vigilante.

“Nessas ocasiões é preciso ter muito cuidado para não levar sustos, ser assaltado. Usar o caixa 24 horas é uma boa saída. Mas evite sacar dinheiro e sair com ele da agência”, explica o presidente da Anacont.

É preciso provar impedimento

O cliente que não conseguir pagar conta no período da greve deve comprovar que foi impedido de efetuar o pagamento. Maria Inês Dolci, da Associação Proteste, diz que o usuário precisa juntar elementos que comprovem que ele tentou, mas não conseguiu quitar a conta.

“Se agência estiver fechada por falta de segurança, o cliente deve chamar o gerente ou ligar para o serviço de teleatendimento do banco, guardando o número do protocolo de atendimento. Se houver atraso no pagamento, o banco deverá estornar a cobrança de multas”, orienta.

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