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Segurança que matou cliente nas Casas Bahia é condenado a 18 anos de prisão

06 Mar

O segurança Genilson Silva Souza foi condenado nesta segunda-feira a 18 anos de prisão pela morte do cliente de uma loja da Casas Bahia em novembro de 2008. Na época, Alberto Milfont Júnior havia ido até o estabelecimento, situado na Estrada de Itapecerica, na Zona Sul de São Paulo, para comprar um colchão. Ele foi baleado e não resistiu ao ferimento.

O júri ocorreu no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste. O vigia foi condenado por homicídio doloso (quando há a intenção) qualificado por motivo fútil. Ele irá recorrer da decisão em liberdade, segundo sua defesa.

A acusação convocou como testemunhas a namorada de Júnior na época, Darilene Pereira Ribeiro, e o amigo que estava com ele na hora do crime. Já a defesa convocou o gerente da loja das Casas Bahia onde ocorreu o assassinato.

Segundo a namorada de Júnior, que também estava na loja na hora do crime, o jovem foi abordado pelo segurança junto com um amigo enquanto ela estava no caixa. Os dois homens conversavam próximo à porta do estabelecimento e teriam discutido com o vigia. Júnior teria avisado que estava fazendo uma compra.

"Quando eu cheguei perto, eu vi que ele estava mostrando a nota e dizendo: ‘Olha aqui, eu comprei e paguei. Por que você está me olhando assim? Por que você está me tratando diferente? Eu sou cliente, quero falar com o gerente’", disse a namorada.

O segurança, então, sacou a arma e continuou a discussão com o rapaz. "Ele [Alberto] olhou para o segurança e falou: ‘Não, você vai atirar em mim?’. O segurança, falou: ‘Fala duvido’. Ele falou: ‘Duvido’, e o segurança atirou”, contou Darilene, na época.

Armado em loja movimentada

O segurança trabalhava com uma arma dentro da loja de grande movimento. Segundo a Polícia Federal, que fiscaliza as empresas de segurança, se o vigilante fez cursos de formação e foi habilitado para a função, ele poderia andar armado.

O cadastro da Polícia Federal confirma que o segurança fez um curso de reciclagem e renovou a licença em abril do ano do crime. Uma empresa terceirizada era responsável pela segurança da loja na época.

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