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Lojistas se reúnem e querem audiência com governador

20 Dez

Após a confusão e o pânico gerados na manhã deste domingo (18) nas ruas do Centro de Maceió diante das notícias de arrastão em lojas e até disparo de tiros, integrantes da Aliança Comercial e dos shoppings Maceió e Pátio Maceió se reuniram nesta tarde para discutir o clima de terror e insegurança que tomou a capital no dia de hoje.

Mesmo sem a confirmação se houve ou não os assaltos em série no comércio e depois da ocupação da Polícia Militar na região, boatos de novos arrastões, toque de recolher em bairros da periferia e de ameaças de invasão a shoppings centers continuam surgindo por meio de telefonemas ao 190, a veículos de imprensa e nas redes sociais.

Apesar de ter negado com veemência a existência do arrastão no Centro pela manhã, os lojistas da Aliança Comercial não perderam tempo e correram para uma reunião de emergência com os empresários dos shoppings Maceió e Pátio Maceió, que, após tudo o que aconteceu neste domingo, reforçou a segurança e convocou até quem estava de folga.

Os lojistas querem uma audiência com o governador Teotonio Vilela Filho para cobrar mais segurança para as vendas desses últimos dias do ano.

O superintendente de Segurança do Shopping Maceió, Júnior Rodas, que participou da reunião convocada pelos lojistas, afirmou que o momento não é mais de pensar em concorrência entre estabelecimentos, mas de unir forças para superar esse momento em que o consumidor está se sentindo inseguro. "Tivemos que contratar mais 15 vigilantes, além de hoje, convocar todos que estavam de folga. Tudo isto para passar para nossos consumidores uma sensação de segurança", enfatizou Júnior Rodas.

Representados pela Aliança Comercial, os lojistas do Centro voltaram a enfatizar que não houve arrastão no Centro. Segundo os comerciantes, alguém teria gritado a palavra “arrastão” e o tumulto foi gerado a partir daí.

Para os empresários, está mais do que evidente que os últimos acontecimentos da semana – três ônibus incendiados, arrastão no Jacintinho e a descoberta de uma articulação de dentro do presídio para a realização dos atentados – provocaram um sentimento de terror e insegurança na população de Maceió. O apelo é para que o governo do Estado tente desfazer esse clima de violência que ocorre justamente no período de festas e de alta temporada turística.

Até o momento, o governo do Estado não se posicionou oficialmente sobre os fatos deste domingo.

Nesta tarde, a Polícia Militar de Alagoas enviou nota afirmando estar atenta aos recentes acontecimentos ocorridos na capital. Para isso, a corporação diz que reforçou o policiamento ostensivo e o serviço de inteligência para coibir qualquer ato de violência. O helicóptero do Bope fez sobrevoos durante toda a tarde na parte baixa da cidade.

A PM pede à população para ter cautela diante de boatos e falsas informações.” A grande maioria das ocorrências é trote, conforme atendimento das ligações através do 190 feitas pelo Ciods. Por isso, pedimos calma à população que pode ajudar informando através do disk denúncia da Polícia Militar, 181, sobre qualquer pessoa suspeita de estar envolvida nestes trotes, a sua identidade será preservada. Situações de emergência deverão utilizar o 190, ou buscar ajuda em qualquer unidade da PM ou ao policial militar mais próximo”, diz a nota.

Reunião Dário e lojistas

Ainda na noite deste domingo (18), o secretário de Defesa Social, Dário Cesar, acompanhado do comandante da Polícia Militar, coronel Luciano Silva, fez questão de ir até o shopping Maceió, onde estavam reunidos os lojistas, para assegurar que as polícias Civil e Militar estão trabalhando para prender os autores dos atentados ocorridos nos últimos dias em Maceió

Dário Cesar também criticou o que chamou de cultura do terror que está ocorrendo em Maceió. Segundo ele, a cidade está policiada e náo há motivos para pânico. O secretário voltou a pedir a ajuda da população para identificar os criminosos, o que pode ser feito através do telefone 181, onde o sigilo da fonte é garantido. "O que não se pode é prejudicar o trabalho da polícia com trotes de arrastões e ocorrências inexistentes", disse.

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