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Sinprotesv já tinha denunciado as casas noturnas na cidade alta, e agora?

27 Set

Vítima levou 30 pontos na cabeça e afirmou que cortes foram causados por segurança; responsável pelo local diz não ter ciência do ocorrido
Por Marcos Araújo

Vítima afirma ter sido atacada pelas costas
Mais um caso de agressão contra um frequentador de uma casa noturna, na Cidade Alta, foi registrado pela Polícia Militar. Desta vez, um homem, de 33 anos, lavrou um boletim de ocorrência, na madrugada do último domingo, afirmando que teria sido espancado na cabeça e ferido na boca por um segurança da mesma danceteria onde um estudante de direito, 24, sofreu diversas fraturas no rosto, no nariz e precisou ser submetido a uma cirurgia de reconstrução da face. As agressões aconteceram em um intervalo de 15 dias.

Conforme as informações do documento policial, a vítima relatou que se encontrava na boate, quando teria auxiliado um amigo a se levantar do chão, momento em que teria sido agredida fisicamente por um segurança da casa, com três pancadas na cabeça e um chute na boca.

O rapaz foi socorrido por amigos, que o levaram até o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, a vítima foi atendida às 5h40, sendo medicada e liberada por volta das 9h30. "Foi um ato covarde. Estou com 30 pontos na cabeça e só não fiquei pior porque consegui andar e escapar. Fui atacado pelas costas e não tive como me defender", relatou a vítima. O rapaz contou que um amigo também teria sido agredido e sofrido traumatismo craniano. Após sair da casa noturna, ele afirmou que duas viaturas policiais estariam estacionadas na porta da casa noturna. "Cheguei a pedir ajuda e para registrar o boletim na hora, mas os policiais me mandaram enrolar a camisa na cabeça e procurar o médico, porque eles tinham que atender uma outra ocorrência. Então, registrei o BO no posto do Bairro Bandeirantes."
De acordo com o comandante da 99ª Companhia de Polícia Militar que é responsável pelo patrulhamento da Cidade Alta, capitão Marcellus de Castro, nenhum caso de omissão de socorro por parte de policiais chegou a seu conhecimento. No entanto, ele orientou a vítima a procurar qualquer unidade da PM para comunicar o fato, a fim de que providências sejam tomadas para apuração do ocorrido. Conforme o delegado Eurico Cunha, que preside o inquérito do estudante de direito agredido no mesmo local, a vítima deste final de semana deve comparecer à delegacia para formalizar uma queixa. "Assim que houver uma formalização, vamos tomar providências, como ouvir o rapaz agredido e identificar o acusado de agressão."

O responsável pela casa noturna informou que ainda não tinha ciência dos fatos relatados pelo vítima, mas que iria apurar junto à gerência do estabelecimento o que havia ocorrido, para que medidas cabíveis fossem efetivadas. Como ele apontou, a danceteria é arrendada, sendo utilizada para eventos próprios e alugada para terceiros. "Sempre exigimos que o serviço de segurança contratado seja cadastrado pela Polícia Federal."

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