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Para coibir assaltos, casas lotéricas podem ser blindadas em Guarapuava

23 Set

Os assaltos ocorridos nas últimas semanas a casas lotéricas em Guarapuava estão fazendo com que os empresários do setor estudem a possibilidade de blindar as dependências. O projeto segue uma orientação da Caixa Econômica que sinaliza, inclusive, com subsídio financeiro para as obras.

Na última segunda-feira (19), um assalto a uma casa lotérica no bairro Bonsucesso acabou movimentando uma mega operação policial para a prisão dos assaltantes. No trabalho de buscas foi utilizado, inclusive, um helicóptero da PM de Curitiba. Dois dos assaltantes foram presos e um suspeito foi detido para investigação.

De acordo com o proprietário do estabelecimento, Valdir Tramontini, que teve a lotérica assaltada três vezes nos últimos 10 anos, os assaltantes têm uma visão equivocada sobre a movimentação financeira das casas lotéricas. “Nós trabalhamos com valores dentro do limite do seguro. Além disso, quando há uma movimentação muito grande, nós solicitamos o trabalho de transporte de valores (carro forte) para que o dinheiro seja retirado. Em nenhum dos assaltos houve prejuízo financeiro à empresa ou aos clientes e, especialmente, não houve danos físicos, uma vez que não houve reação e ninguém saiu ferido dentro do estabelecimento”, explica Valdir.

Como forma de coibir novos assaltos e dar maior segurança aos funcionários e maior tranquilidade aos clientes, o empresário diz que está em processo de levantamento de custos e estudos a possibilidade de blindar as dependências. “É um investimento muito alto, mas vai dar maior tranquilidade a todos. Nós estamos realizando levantamento de custos com cerca de 10 empresas e mesmo com o subsídio e orientação da Caixa Econômica para a blindagem seja feita, é um investimento alto”, enfatiza.

Segundo a gerente da Bagatoli Loterias, Silvana Dubeck, a empresa também está estudando a possibilidade de blindar as seis casas lotéricas que possui em Guarapuava. “Com a blindagem do chão até o teto os assaltantes acabam sendo coibidos, pois a ação fica dificultada”, explica a gerente.

Silvana concorda que os assaltantes estão agindo nas casas lotéricas pela falsa ideia de grande movimentação financeira em espécie. “A nossa filial na Rua Saldanho Marinho fica localizada em frente a uma empresa de segurança privada. Isso não impediu que ela fosse assaltada duas vezes. Ou seja, os assaltantes não temem a segurança, eles buscam o dinheiro em volume e espécie e acham que as lotéricas têm isso. Hoje ninguém mais segura dinheiro no estabelecimento. O dinheiro sempre gira e o que fica é o suficiente para atender em troco”, explica a gerente.

Guarapuava possui oito casas lotéricas, sendo seis de um mesmo grupo e duas de outros dois grupos.

Roubou a lotérica e foi pego no bar

Segundo o boletim de ocorrências da Polícia Militar de Guarapuava o último roubo a uma casa lotérica foi notificado ontem, quarta-feira (21). Às 10h12, uma equipe policial deslocou até a Rua Saldanha Marinho, centro, onde a funcionária de uma casa lotérica relatou que se encontrava trabalhando no caixa quando foi abordada por um indivíduo que, armado com uma faca, anunciou o roubo e após ameaçá-la, pegou o dinheiro que se encontrava no porta moedas e fugiu levando a quantia de R$ 24,07.

Em seguida, a gerente do estabelecimento acionou a empresa de monitoramento, onde um dos patrulheiros localizou o autor em um bar nas proximidades, efetuando a detenção do mesmo até a chegada dos policiais militares que o conduziram até a 14ª SDP.

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