Quadrilha armada invadiu a Faculdade Anhangüera de Santa Bárbara para arrombar caixa eletrônico
Seis homens com armas de grosso calibre invadiram a FAC (Faculdade Anhangüera), no Distrito Industrial II de Santa Bárbara d’Oeste, anteontem à noite. Apenas um dele rendeu o vigia, o restante se dirigiu até o caixa eletrônico do Santander. O bando tentou arrombar o equipamento com pedaço de ferro, que foi abandonado no local e acabaram fugindo sem conseguir ter acesso ao cofre de dinheiro.
Foi a terceira ação criminosa envolvendo caixa eletrônico em quatro dias. Nas ocorrências anteriores, um caixa eletrônico foi explodido, em Hortolândia. Terça-feira, outro equipamento do Bradesco foi destruído por uma explosão, em Campinas.

No caso de Santa Bárbara, o vigia J.E.T., 53, relatou à Polícia Militar que por volta da 20h30 foi rendido na portaria apenas por um dos criminosos, que estava armado. Ele permaneceu com a vítima enquanto os criminosos invadiram o estabelecimento. Mas eles não conseguiram concluir o roubo.

Testemunhas disseram que os bandidos foram vistos fugindo em um Astra prata, mas as placas não foram anotadas.

OUTROS CASOS

Em Hortolândia, os criminosos deixaram 1,6kg de cédulas queimadas, cujo valor não pode avaliado, pois algumas delas estavam totalmente queimadas. Um informante entrou em contato com a Polícia por volta das 2h30 avisando que o equipamento pegava fogo. Foi necessário o apoio do Corpo de Bombeiros de Campinas para controlar o incêndio. O peritos do IC (Instituto de Criminalística) chegaram cerca de duas horas depois para recolher o saco com as notas abandonadas.

Em Campinas, os bandidos deixaram no local R$ 33 mil em cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 que ficaram manchadas com tinta vermelha por causa do dispositivo antifurto instalado no equipamento. Foi a 13ª explosão de caixa eletrônico em Campinas neste ano, segundo a Polícia Civil.

O atentado ocorreu uma semana depois de a Polícia Civil ter apreendido 87 bananas de dinamite nas cidades de Paulínia e Sumaré e ter prendido dois homens que teriam ligação com quadrilhas especializadas em ataques a caixas eletrônicos. O explosivo foi destruído em uma pedreira em Santa Bárbara d’Oeste.