O caixa eletrônico do Banco do Brasil localizado dentro do campus Carazinho da Ulbra Carazinho foi arrombado no final da noite de quarta-feira (17). Já não havia mais aula na universidade quando os suspeitos chegaram e renderam o vigia que estava no lado de fora do prédio.
O segurança contou a Brigada Militar, que foi acionada para atender a ocorrência, que trancou as portas, ligou o alarme e chaveou todas as saídas.

Quando foi fazer a ronda ouviu latidos de cães, momento em que foi rendido. Um homem armado o mandou deitar no chão e lhe tomou a arma que carregava na cintura. Perguntou se haviam mais vigilantes no local e mandou que o vigilante abrisse as portas da universidade. No prédio entraram mais quatro pessoas, todas encapuzadas e usando luvas. Os suspeitos desligaram o alarme e isolaram cinco sensores. Com uso de maçarico eles arrombaram o caixa eletrônico e retirar o dinheiro, cujo montante ainda não foi revelado.

O vigia contou ainda que foi amarrado antes que os suspeitos deixassem o local em um veículo que não conseguiu identificar. Ainda conforme ele, todos se comunicavam através de rádio amador. O segurança estima que tenha ficado amarrado por duas horas até que conseguiu se soltar e acionar a Brigada Militar. A quadrilha fugiu levando também a arma da vítima, um revólver calibre 38 e o telefone celular.

O Delegado de Polícia Danilo Flores, que comanda as investigações destaca que o fato de a universidade ficar afastada do trânsito regular de pessoas e veículos, facilitou a ação dos bandidos. “Fizemos contato com várias pessoas que moram perto na tentativa de identificar o veículo que possa ter transitado nas proximidades no momento do assalto. Ainda não há elementos que indiquem a autoria do crime�, revela.

Conforme Flores, o trabalho policial fica limitado uma vez que a vítima teve pouca visualização dos suspeitos. “O que nos resta é a coleta de elementos através da perícia e o apoio da comunidade que eventualmente saiba de alguma coisa que possa colaborar com nosso trabalho�, coloca. O Delegado ressalta que a quadrilha permaneceu durante um bom tempo dentro da universidade uma vez que teve a preocupação de acionar novamente o sistema de alarme para não chamar atenção da empresa que realiza o monitoramento do local.