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Febraban afirma que falta estrutura bancária para receber estrangeiros

01 Jun


O atendimento aos turistas estrangeiros que visitarão o Brasil no período da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 vai exigir uma remodelação completa da estrutura bancária e das agências de câmbio.

De acordo com o diretor Técnico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Gutierrez, o atual número de postos de atendimento para saque e troca de moedas não é suficiente para a demanda esperada nesses grandes eventos esportivos. - Em seminário sobre câmbio manual e transferência de pequenos valores realizado ontem na sede do Banco Central, Gutierrez afirmou que a burocracia atual para essas transações - que exigem a identificação, além da análise e provação dos documentos das pessoas que desejam trocar divisas - demanda uma ampliação dos postos de atendimento em aeroportos e pontos turísticos.

Além disso, o aumento dessas transações exigirá uma maior segurança das agências.

Outro ponto sensível, destacou o representante da Febraban, será a dificuldade em se manterem estoques de moedas não conversíveis, ou seja, de turistas oriundos de países que não estão no centro do comércio mundial. "Há também a preocupação com a elevação da quantidade de cédulas falsas, por isso é preciso orientar áreas de atendimento, e intensificar o treinamento", completou Gutierrez.

Para a Febraban, a organização desses eventos esportivos também criará demandas adicionais para os serviços de transporte de valores, além da expansão das redes de comunicação para prover segurança também às transações eletrônicas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam), Liberal Leandro Gomes, o custo do transporte dessas moedas a cidades mais distantes das capitais pode elevar o preço das divisas.

Por isso, sugeriu uma menor burocracia no processo de câmbio de pequenos valores, que poderia diminuir o custo e agilizar as transações.

"Também sugerimos que algumas cadeias de estabelecimentos, como as de hotéis e restaurantes, possam trabalhar com moeda estrangeira, via convênio com instituições autorizadas pelo BC", propõe Gomes.

De acordo com ele, muitos profissionais, como taxistas e trabalhadores da rede hoteleira, têm receio de trocar pequenos valores recebidos de turistas estrangeiros, como pagamento ou gorjeta, devido à burocracia da identificação.


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