Um trio foi preso em flagrante, por volta de 1h30 de terça-feira (15), após uma explosão e furto a caixas eletrônicos de uma agência bancária, na Rua Coronel Marcondes de Matos, no bairro Quiririm, em Taubaté, distante 130 km de São Paulo. Uma criança estava com os suspeitos no momento da abordagem. Um deles era procurado pela Justiça.

Um vigilante bancário, de 25 anos, ouviu dois estrondos enquanto trabalhava. Na esquina da rua do banco, ele foi rendido por dois suspeitos armados e com toucas ninja. Ele foi revistado e obrigado a deitar no chão. Logo depois, viu a dupla fugir em dois carros que estavam estacionados em frente à agência.

A abordagem

Enquanto uma equipe da Polícia Militar atendia a ocorrência no banco, outra abordou um Polo Sedan preto ocupado pelo operador de marketing I.L.S., de 23 anos, pelo feirante M.A.S., de 32, e por sua esposa, a vendedora P.R.F., de 20 anos, que estava com a criança.

A vendedora disse que acompanhou o marido até a cidade de Taubaté, mas não sabia do crime. O casal deu carona ao operador, que estava sujo e falava ao celular que deixaria Taubaté com um amigo e depois pegaria seu dinheiro. A vendedora leu uma mensagem de I.L.S. dizendo que “o serviço seria feito por mais de dez pessoas�. O operador era fugitivo do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu desde março de 2011.

Atuação policial

Além do Polo Sedan, os policiais apreenderam dois carros abandonados – um Renault Logan prata e um Astra Sedan bege. Um deles era roubado e de Suzano, mesma cidade dos suspeitos. Dentro do Renault, foram achadas duas gavetas dos caixas eletrônicos. Os veículos foram apreendidos e encaminhados ao pátio.

Na agência bancária, foram apreendidos R$ 290. Da quantia, 130 reais estavam em notas danificadas. Foi solicitada perícia ao local. O trio foi indiciado, com ele foram encontrados e apreendidos cartões, documentos, chaves, celulares e dinheiro.

O caso foi registrado como furto qualificado, localização / apreensão de veículo e captura de procurado no plantão da Delegacia Seccional de Taubaté, e será encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade para investigação