Advogada do vigilante espancado dentro das Americanas quer que caso seja tratado como tortura
05 Mai
Logo após as perÃcias realizadas na manhã desta quarta-feira (4), pela PolÃcia Civil nas Lojas Americanas em Campo Grande por conta das agressões sofridas pelo vigilante Márcio Antônio de Souza, 33, no último dia 23 de abril, a advogada Regina Iara Bezerra junto com o seu cliente, concederam entrevista a imprensa.
Souza foi surrado pelos seguranças num cômodo da loja. Ele entrou no local carregando um ovo de Páscoa dentro de um capacete e os seguranças o barraram por acreditarem que o chocolate havia sido furtado dali.
A advogada da vÃtima disse que o crime deve ser considerado como tortura, pois Márcio teria sido conduzido na presença da filha, foi avisado que seria levado para a “sala do pânicoâ€,e imobilizado por um segurança de estatura bem maior que a da vÃtima.
A representante da vÃtima comentou que a perÃcia deve analisar se no dia das agressões existia uma alguma câmera na “sala do pânicoâ€, nome esse que teria sido dado pelos próprios seguranças da loja enquanto o levavam ao local onde é a sala de monitoramento do circuito interno.
Após as análises dentro da loja, a delegada do 1° DP Daniela Kades disse à imprensa que após o boletim de ocorrência feito, Márcio precisa representar contra o segurança, na acusação de crime de injúria qualificada por racismo e lesão corporal dolosa grave.
Regina disse que aguarda os resultados de exames médicos que podem exigir análises complementares. Por conta do inchaço do olho direito e da surdez do ouvido do mesmo lado não é possÃvel saber ainda se as agressões sofridas pelo vigilante foram graves ou gravÃssimas -- quando causa uma sequela permanente.
Ainda de acordo com a advogada Regina Iara, a representação será feita até nesta semana, segundo ela como a ação configurou tortura não precisaria de representação, porém mesmo assim será feita.