A situação do pedreiro Adão Silva de Oliveira está cada vez mais complicada. Ele foi preso morando na casa do patrão, Sebastião Maximínio dos Santos, de 52 anos. Adão levou roupas e móveis para a casa do empresário da área da construção civil, que estava desaparecido há dois meses em meio.

Pelo exame de DNA, peritos comprovaram que uma ossada encontrada em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no mês passado, é do empresário. Segundo a polícia, ele foi sequestrado, asfixiado e ainda teve o corpo queimado.

Com o pedreiro, foram encontrados documentos, cartões de crédito e cheques de Sebastião. A polícia desconfia que Adão tivesse a intenção de se apoderar dos bens dele. Saques foram feitos na conta do empresário. O pedreiro também conseguiu transferir o carro do patrão para o nome dele. Um contrato de compra e venda, segundo a polícia, mostra que o funcionário tentava negociar um imóvel do construtor por R$ 700 mil.

“Ele assumiu a vida da vítima em todos os sentidos, contratou funcionários para trabalhar na obra da vítima. Ele tinha a plena certeza do óbito de Sebastião Maximínio�, acrescentou a delegada de pessoas desaparecidas, Cristina Coeli.

Os dois carros, encontrados na casa do empresário, estão sendo periciados. Um deles pertence a um delegado aposentado da Polícia Civil.