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Um restaurante sofre arrastão a cada cinco dias em SP

16 Mar

Criminosos descobriram um novo filão em São Paulo: o arrastão em restaurantes. Desde o início do ano, a cada cinco dias um caso foi registrado pela Polícia Civil.

De 1º de janeiro até ontem, 16 restaurantes foram assaltados, sendo dez deles localizados na região oeste, principalmente em Pinheiros, Vila Madalena e Perdizes.

O roubo mais recente aconteceu por volta das 23h50 de anteontem, na alameda Santos, nos Jardins. Quatro criminosos com pistolas e uma metralhadora invadiram o Galeto%%s e roubaram joias, dinheiro, cartões e um laptop de dez clientes.

A ação durou cinco minutos, conforme um administrador vítima do assalto. "Foi tudo muito rápido. Não sei nem se consigo reconhecer os assaltantes", disse ele sob a condição de anonimato.

Dessa vez, ao contrário dos casos anteriores, nada do restaurante foi levado, conforme os investigadores. O bando fugiu em um Vectra preto, que, segundo a polícia, era roubado. As imagens do circuito interno do local estão sendo analisadas.

A ação dos criminosos se intensificou nos últimos 30 dias, segundo o delegado Dejair Rodrigues, da 3ª seccional oeste. Uma das suspeitas é a de que eles sejam da mesma quadrilha, já que os roubos foram parecidos. Ninguém foi preso.

A polícia acredita que a onda de assaltos seja uma migração de outros crimes. "Como aumentamos a vigilância nos roubos a condomínios, os ladrões agora podem estar procurando roubar restaurantes", disse o comandante da PM na capital, coronel Marcos Roberto Chaves.

Para o coordenador de Justiça e Segurança do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Renato de Vitto, essa tese não faz sentido.

"Roubo a condomínio é muito mais complexo. Acho difícil ser migração, até porque não há dados de uma queda acentuada nos roubos a condomínios", afirmou.
De janeiro até ontem foram oito roubos a condomínios. Em 2010, foram 24 casos -média de dois por mês.

Nem policiais nem especialistas conseguem dizer o que leva os ladrões a roubar locais onde circula pouco dinheiro em espécie.

"No meu caso, o prejuízo não foi grande, porque a maior parte dos pagamentos é feita com cartões", disse o dono do restaurante Tanuki, Robson Koji, assaltado na semana passada. Os ladrões levaram R$ 400 do caixa e objetos de ao menos 30 clientes

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