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Contraf ajuda a lançar nova campanha de solidariedade às vítimas da chuva no Rio

28 Jan


A Contraf-CUT participou de reunião nesta quinta-feira 27, na sede do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, para traçar a estratégia de uma nova etapa da campanha de solidariedade às vítimas das enchentes e deslizamentos provocados pelas chuvas, que deixaram mais de 830 mortos (inclusive familiares de bancários) e mais de 540 pessoas desaparecidas na região serrana fluminense. As ações preveem ajuda específica aos bancários e suas famílias e a toda a população atingida, sobretudo as mais pobres.

Participaram também da reunião, além da Contraf e do Sindicato do Rio, a CUT Nacional, a CUT-RJ, a Federação dos Bancários do Rio e Espírito Santo, a Fenae e os sindicatos de bancários de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis - três dos municípios mais atingidos pela tragédia.

"Os dirigentes dos três sindicatos afetados fizeram um agradecimento emocionado pela ajuda que receberam das entidades sindicais e dos bancários de todo o país, ressaltando como tem sido importante para a população local a solidariedade que está chegando do Brasil inteiro, não apenas material, mas também humana, fundamental para enfrentar esse momento difícil e manter a esperança acesa", conta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, que ajudou a organizar o encontro.

Ações articuladas

Foi definida na reunião uma série de ações articuladas de solidariedade aos bancários e à população da serra fluminense.

Enquanto os sindicatos locais concluem um levantamento mais preciso sobre as necessidades dos bancários atingidos, a Contraf-CUT está solicitando uma reunião de emergência com os seis maiores bancos que operam na região serrana atingida (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e HSBC) para discutir novas formas de ajuda às vítimas da tragédia.

"Entre outras coisas, vamos solicitar dos bancos a antecipação da PLR dos bancários daqueles municípios, não apenas para que disponham de mais recursos para as necessidades imediatas, mas também como uma forma de ajudar a recompor as economias locais duramente atingidas", afirma Carlos Cordeiro.

A Contraf-CUT reivindicará ainda que a ajuda aos bancários seja estendida aos trabalhadores terceirizados, em especial vigilantes e pessoal de limpeza que trabalhavam dentro das agências bancárias, também afetados. Também quer solucionar inúmeros problemas levantados pelos sindicatos fluminenses, como a pressão de bancos para a reabertura imediata de agências sem condições de funcionar e sem segurança, o fim da transferência de bancários para trabalhar em outras agências, sem que haja necessidade, e o fim das exigências de cumprimento de metas e venda de produtos a uma população traumatizada e sem recursos.

A CUT Rio de Janeiro convocará reunião com os sindicatos de trabalhadores de todos os setores da economia local para ajudar a coordenar a ajuda às vítimas, buscando ao mesmo junto às prefeituras formas de garantir a participação da sociedade civil organizada, inclusive dos trabalhadores, na destinação e fiscalização dos recursos financeiros recolhidos pelos fundos de solidariedade enviados aos municípios.

Por sua vez, a CUT Nacional solicitará audiência ao governo federal para buscar o compromisso de que a ajuda às empresas da região atingidas pela tragédia tenha contrapartidas sociais, principalmente a manutenção do emprego dos trabalhadores.

Nova reunião será realizada para discutir novas etapas da campanha de solidariedade.


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