Bancos suspendem atendimento ao público em Angra
13 Mar
A greve dosvigilantes começou hoje (12) em todoo Estado do Rio de Janeiro. As agências bancárias de Angra dos Reis já têmavisos sobre a greve, mas nem todasestão fechadas. O Sindicato dos Bancários da regiãoCosta Verde - que reúne trabalhadores em agências de Angra dos Reis, Paraty,Mangaratiba, Paraty, Itaguaà e Seropédica informou
que oito agencias daregião central estão fechadas.
Segundo o sindicato, a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, HSBC,Santander e Bradesco - inclusive a agência da JapuÃba - suspenderam oatendimento público. Conforme disse Varverde apenas o Itaú está recebendo osclientes, ainda que sem numerário na agência. Para o representante do sindicatoa decisão do banco Itaú descumpre a legislação que determina a presençaobrigatória de vigilantes nos bancos para que as agências permaneçam abertas aopúblico. Sem os trabalhadores responsáveis pela segurança, os bancáriospoderiam trabalhar sem poder realizar o atendimento a população.
- Apesar dos bancos estarem trabalhando sem que haja dinheiro nas agênciaso funcionamento não condiz com a legislação que determina a presença de pelomenos um vigilante no local. Ainda sim, é necessário que a PolÃcia Federal verifiquese a continuidade do atendimento coloca em risco a segurança dos funcionários,clientes e da instituição. Encaminhamosa situação para a PF, a fim de que sejam efetuadas as devidas providências -destacou.
Conforme disse Valverde, 90% dos vigilantes que atuam na rede bancáriado municÃpio aderiram a paralização.
As agências do Balneário estão funcionando normalmente, visto que os segurançasque trabalham no estabelecimento não aderiram à greve.
- Até o final da tarde de hoje, as agências de Mangaratiba, Paraty eSeropédica não foram afetadas pela paralização. Já em Itaguaà a situação ésemelhante à de Angra - ressaltou.
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Para a instrumentadora cirúrgica Vânia Lúcia Mennon, a decisão dosvigilantes em paralisar os serviços deve ser respeitada. Porém, ela disse temerir ao caixa eletrônico sem que haja vigilantes no local.
- Já ouvimos muitos casos de pessoas assaltadas após saÃrem do banco. Asensação de insegurança é ainda maior com os estabelecimentos sem um vigilante- disse.
O enfermeiro Diego Carneiro estava preocupado com o atendimento aopúblico.
- Os problemas que precisam ser resolvidos no banco acabam ficandopendentes. Por outro lado, não me sinto seguro em ser atendido em sem uma segurançaadequada - destacou.