Seguranças devem fazer curso para trabalhar nos estádios da Copa
02 Fev
SÃO PAULO - Em reunião com o comitê organizador da Copa, realizada ontem no Rio de Janeiro, as entidades de classe que representam o setor de segurança privada nas cidades-sede discutiram o modelo que será adotado durante o evento. Apenas vigilantes de empresas privadas trabalharão nos estádios de futebol e, para isso, eles terão que passar por um curso de extensão para grandes eventos, elaborado pela coordenadoria-geral de controle de segurança privada da Polícia Federal.
A Fifa informa que a Polícia Federal deve investir R$ 9,8 milhões até 2014 “para regular, fiscalizar e controlar a atividade de segurança privada no país”.
Segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp), que representa 180 entidades, ao menos 50 mil profissionais serão escalados para fazer a segurança da Copa do Mundo de 2014. Cada estádio deve ter três mil vigilantes cadastrados na Polícia Federal para atuar no interior das arenas: tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas.
O Brasil tem 540 mil vigilantes trabalhando em 1.500 empresas regulamentadas, sendo que 167 mil profissionais atuam no Estado de São Paulo, de acordo com dados do Sesvesp.