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Onda de assassinato de vigilantes preocupa sindicato do Pará

08 Jun

Mais um vigilante morreu ontem, semanas após ser baleado por assaltantes. Waney Emanoel de Souza Rodrigues, 30 anos, estava em coma desde o dia 18 do mês passado, quando foi alvejado com um tiro na cabeça por dois homens em um posto de gasolina - local de trabalho da vítima-, localizado na rodovia Augusto Montenegro, no Parque Verde, em Belém. Até hoje ninguém foi preso. A vítima foi sepultada ontem.

O Sindicato dos Vigilantes do Pará (Sindivipa) pede atenção a categoria, que já teve ao menos 19 vigilantes mortos e feridos em assaltos do ano de 1999 até agora.

O presidente do Sindicato, Juber Lopes, explica que "eles (bandidos) querem as armas e o colete que nossos vigilantes usam. Os assaltantes acham que é mais fácil roubar um vigilante do que um policial. Eles não assaltam o lugar, e sim o própro vigilante", comenta.

O sindicato pretende enviar um ofício a Secretária Executiva de Segurança Pública do Pará (Segup) com o objetivo de solicitar que os casos de violência contra vigilantes no Pará fiquem sob a responsabilidade da Divisão de Homicídios. "Nós queremos que esses casos não fiquem espalhados em delegacias dos bairros, misturados com todos os outros casos. Se ficar assim pulverizado como está, o Estado não dá a atenção devida e, quase sempre, não temos nenhum resultado", explica Juber Lopes.

"O problema é que eles (bandidos) roubam as armas e usam para executar mais assaltos, outros crimes. Roubam coletes, visam os vigilantes. É uma fonte de armas para eles porque sabem que se matarem um vigilante fica assim, não acontece nada. Mas, se matarem um policial, terá toda uma força tarefa atrás deles. Pedimos apenas a mesma atenção conosco", completa.

De acordo com o Sindivipa, só este ano, dois vigilantes já foram mortos e um foi ferido a bala. Em 2010, três vigilantes foram baleados em serviço e dois foram mortos.

No caso mais recente, dia 2 deste mês, o vigilante que trabalha na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Carlos Henrique Almeida do Vale, foi baleado na perna por quatro homens. Carlos trocou tiros com os assaltantes, mas eles ainda conseguiram levar sua arma.

A CNTV lamenta o ocorrido e se solidariza com a família do companheiro Waney neste momento de muita dor. Também se coloca ao lado dos companheiros do Pará no alerta para que casos como esse não se repitam e para que as autoridades fiquem alertas à essa situação

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