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O sindicato dos vigilantes realiza mobilização neste sábado, em Campo Grande, por reajuste salarial de 15,5%. A categoria, cuja data-base é no mês de março, participa na segunda-feira da terceira rodada de reuniões com as empresas. “Se no dia 27, não tiver uma contraproposta justa, vamos dar prazo de 24 horas para empresas”, afirma o presidente do Seesvig (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores), Celso Adriano Gomes da Rocha. Caso não tenha acordo, a categoria fará assembleia para votar indicativo de greve. A última paralisação dos vigilantes foi em abril de 2009. A greve de cinco dias provocou o fechamento de bancos em Campo Grande. “Não é isso que queremos. A greve é a última arma a ser usada”, afirma Celso. A manifestação é realizada na rua 14 de Julho, esquina com a Barão do Rio Branco. Além do reajuste, a categoria quer pagamento de 30% por risco de vida, R$ 12 de tíquete-alimentação por dia trabalhado, plano de saúde, reordenamento da jornada de trabalho, pagamento de hora-extra e gratificação para vigilante que trabalha em agência bancária. Segundo o presidente do sindicato, a remuneração líquida do profissional é de R$ 670. Celso afirma que a categoria vem correndo mais riscos, devido assaltos a bancos e explosões de caixas eletrônicos. Em Campo Grande, são 2 mil vigilantes. No Estado, o número chega a 8.200. Campo Grande News |