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Vigilantes de Manaus saem às ruas para pressionar patrões

24 Jan

Vigilantes de Manaus saem às ruas para pressionar patrões

Os vigilantes de Manaus, juntamente com o Sindicato dos Vigilantes do Amazonas (Sindevam), fecharam 22 agências bancárias durante manifestação realizada nesta segunda-feira (23). O objetivo é pressionar os patrões a negociar decentemente, uma vez que eles vêm se recusando a atender às reivindicações dos trabalhadores.

                Segundo o presidente do Sindevam, Valderli Bernardo, os patrões querem, entre outros absurdos, reduzir o percentual da hora noturna de 50 para 20%. Eles ainda alegam que, em virtude da crise, só podem reajustar o salário em 50% do INPC dos últimos 12 meses – algo em torno de 3,30%. O mesmo índice seria aplicado ao tíquete alimentação. “Isso não satisfaz nossas necessidades. 50% no nosso tíquete não dá para comprar um ovo. Não bastasse isso, ainda querem que passemos a pagar metade do planos de saúde, e isso nós não vamos concordar”, assegurou.

                “O Plano deve ser pago integralmente pelas empresas, pois nós adoecemos prestando serviço para levar lucro para elas”, avaliou. “Eles também estão tentando implantar o vigilante horista, e nós também não aceitamos. Está descartada essa situação”, afirmou Valderli.

Vigilantes cobram salários e férias atrasados

Logo após a manifestação, os vigilantes que trabalham para a Legítima Segurança seguiram para a sede da empresa para cobrar os salários – que constantemente são pagos com atrasos – e férias de trabalhadores que estão sem receber desde o ano passado.

O presidente do Sindicato, Valderli Bernardo, afirmou ainda que a empresa vem descumprindo a legislação trabalhista e não cumpre boa parte da convenção coletiva. “O Sindicato continuará pressionando a empresa e lutando junto com os vigilantes para que os companheiros recebam seus salários”, afirmou.

Fonte: CNTV

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