O Sindicato dos Vigilantes de Alagoas solicitou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a realização de uma Mediação Coletiva para discutir o uso irregular de serviço de vigilância por shoppings de Maceió. A primeira audiência sobre o assunto deveria ter ocorrido na semana passada, mas os representantes dos centros comerciais faltaram.

Pelo menos dois shoppings da capital alagoana contratam trabalhadores para serviços de portaria, mas foi constatado que estão realizando o serviço de vigilância patrimonial. Na avaliação da direção do Sindvigilantes/AL, as empresas estão tentando burlar a lei em nome do lucro.

“O piso salarial de um porteiro é inferior ao do vigilante. Além disto, a atividade de segurança privada requer treinamento especial e é fiscalizada pela Polícia Federal”, lembrou o presidente da entidade e secretário de Transporte de Valores da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Cícero Ferreira.

A atitude dos shoppings em situação irregular atenta contra a legalidade e expõe os próprios trabalhadores em risco de vida. Os dirigentes aguardam a realização de uma nova audiência no MPT.

Fonte: Sindvigilantes/AL