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Após ato em defesa do emprego, Metrô rediscute demissões de vigilantes

11 Mar

Após ato em defesa do emprego, Metrô rediscute demissões de vigilantes

Intensa mobilização dos vigilantes do Metrô DF, com apoio de outras categorias solidárias à luta classista, garantiu reunião entre presidência da empresa, Ministério Público e trabalhadores para tratar da demissão em massa anunciada para o próximo dia 30 pela empresa de transportes. Mais de 100 vigilantes podem ser diretamente prejudicados com a medida. O Metrô tenta justificar o corte de custos, alegando que estão sendo contratados 30 agentes de segurança concursados.
Ao tomar conhecimento da situação, o Sindicato dos Vigilantes do DF (SINDESV-DF), realizou ato político na madrugada e manhã da última segunda-feira (7/3) na sede do Metrô no Distrito Federal, localizada na estação Águas Claras. Os trabalhadores participaram do protesto iniciado às 3h30 e só retomaram o trabalho às 8h, quando foi sinalizado que a diretoria do Metrô estaria disposta a dialogar. Outras categorias como rodoviários, comerciários, trabalhadores da limpeza urbana e lideranças sindicais da CUT Brasília estiveram presentes na mobilização.

“Mais de 100 pais e mães de família podem ficar sem emprego. Achamos que isso é um absurdo. Temos o compromisso de defender o trabalho. Além disso,entendemos que a presença dos vigilantes é fundamental no Metrô e não são substituíveis por agentes de segurança, uma vez que o serviço de vigilância possui recursos, funções e capacitação totalmente diferentes. Nos colocamos à disposição dos companheiros vigilantes e temos certeza que a união conquistará a vitória”, afirma o dirigente da CUT Brasília e do Sindicato dos Rodoviários, Marcos Junio Duarte.

De acordo com a presidência do Metrô, o Ministério Público recomendou a contratação dos agentes de segurança, que já haviam sido aprovados em concurso público. Por isso, apenas o órgão poderá deliberar sobre a demissão em massa. Não somos contra a contratação dos agentes. Muito pelo contrário, se eles foram aprovados em concurso têm todo o direito de assumir, mas isso não pode ser usado como justificativa para a demissão dos trabalhadores que atualmente compõem o corpo de segurança do Metrô, garantindo a segurança do transporte e da população usuária”, explica Douglas de Almeida Cunha, secretário de Organização da CUT Brasília.

“O presidente do Metrô já enviou ofício ao Ministério e aguardamos a reunião para então deliberar sobre os próximos passos de mobilização da categoria. Se for necessário, realizaremos outros atos e paralisações em prol desses vigilantes. Essa é uma luta de todos nós”, afirma o vice-presidente do SINDESV-DF, Paulo Quadros.

Fonte: CUT Brasília

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