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Vigilantes do IML de Niterói param por tempo indeterminado

19 Mar

Ainda sem acordo, vigilantes do Instituto Médico-Legal (IML) de Niterói e São Gonçalo permanecem em greve por tempo indeterminado. Segundo representantes da categoria, o salário de fevereiro, o tíquete alimentação e o vale-transporte estão atrasados há 11 dias. Os pagamentos deveriam ter sido feitos no quinto dia útil de março. De acordo com o diretor do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (Svnit), Eduardo José de Carvalho, 100% dos vigilantes das duas regiões aderiram a greve. Ele afirma, ainda, que não houve repasse de verba do Governo do Estado para a empresa VS Brasil.

"Entramos em contato com eles [governo] e disseram que a nossa situação será normalizada, mas que no momento não tem previsão de quando o dinheiro será depositado na nossa conta", disse.

A greve, que teve início na segunda-feira (16), levou muitos manifestantes a protestarem em frente da sede do IML do Barreto. Um grupo de vigilantes de São Gonçalo compareceu e se uniu ao protesto. Com cartazes e palavras de ordem, eles pediam aumento salarial e respeito pelos direitos dos funcionários. Policiais Militares estiveram no local para evitar algum transtorno

O vigilante Fábio José de Freitas, de 37 anos, ressaltou que, além da falta de pagamento de salários, as condições de trabalho são precárias.

"Passamos por muitas situações desconfortáveis. Todos os vigilantes se juntaram para comprar geladeira, microondas e ar-condicionado para o espaço de trabalho. A empresa não nos fornece nada. Se não agirmos e tentarmos criar um ambiente melhor passaremos por poucas e boas", avalia.

Ainda segundo Fábio, alguns vigilantes já estão sentindo os efeitos da falta de pagamento. Muitos estão com dificuldade de pagar as contas.

"É uma falta de respeito com o trabalhador. Estamos tendo esse problema de forma constante. Todo mês acontece isso. O governo não repassa a verba para a empresa e acaba nos prejudicando diretamente“.

Impacto – Por meio de nota, a Secretaria de Fazenda informou que as finanças fluminenses estão sofrendo forte impacto dos preços do petróleo, da crise da Petrobras e da desaceleração do crescimento econômico do país. Além disso, a nota acrescenta que a Secretaria de Fazenda e o Governo do Estado estão trabalhando com o objetivo de minimizar esses impactos e garantir os pagamentos aos fornecedores.

Rio - Em São Cristóvão, os funcionários da limpeza do IML também estão em greve. O motivo, segundo a empresa Space 2000, é a falta do salário de fevereiro e o tíquete alimentação que deveriam ser depositados até o último dia 10.

A Secretaria de Fazenda informou que os pagamentos pendentes da empresa Space 2000 serão incluídos na programação financeira de acordo com o fluxo de caixa e deverão ser efetuados em breve.

Fonte: O Fluminense

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