O protesto dos vigilantes patrimoniais e de carro-forte do Rio Grande do Norte e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) surtiu efeito. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) negou nesta terça-feira (20) o pedido de registro da diretoria fraudulenta do Sindvigilantes-RN, confirmando aquilo que verdadeiros líderes e toda a categoria já haviam antecipado: o Rio Grande do Norte não é lugar para golpistas.

                Conforme consta no Extrato de Alteração de Dados do MTE relativo a este processo, a situação saiu de “Em Conferência” para “Não Válida”. Apesar disso e da rejeição em massa na sexta-feira (16) por parte da categoria, os capangas da Federação dos Vigilantes do Norte e Nordeste (Fesvine) ainda tenta realizar assembleias. A intenção é conseguir o apoio da categoria para, depois, como já fizeram anteriormente, vender os vigilantes do Estado.

                Segundo o presidente do Sindsegur-RN, Francisco Benedito da Silva (Bené), tentaram realizar uma assembleia em Mossoró e ninguém compareceu. “Os vigilantes patrimoniais do RN não aceitam mais golpistas. Não adianta vir de outro Estado para tentar negociar pelos trabalhadores porque esta federação e sua corja é repudiada pelos vigilantes do RN”, afirmou.

                Para Tertuliano Santiago, presidente do Sindforte-RN, a decisão do MTE foi uma forma de fazer justiça depois de uma sequência de erros. “Ficamos felizes porque, depois de tanta coisa, o MTE tomou uma medida acertada. Seria uma injustiça homologar uma direção falsária como aquela, que foi constituída sem eleição nem nada”, comemorou.