Em mais uma tentativa de golpe aos vigilantes do Rio Grande do Norte, a Federação dos Vigilantes do Norte e Nordeste (Fesvine) se levantou contra a categoria com a intenção de negociar seus direitos. Em resposta, foram escorraçados durante assembleia convocada pelo Sindvigilantes-RN nesta sexta-feira (16). Os trabalhadores não autorizaram que a diretoria deste sindicato, eleita de forma fraudulenta, representasse seus interesses e, mais uma vez, reafirmaram como seus legítimos representantes o Sindsegur (patrimonial) e o Sindforte (carro-forte). 

Mesmo com o registro cancelado pela justiça e tendo sido fechado por conta das diversas irregularidades que ocorriam na entidade, um grupo de pessoas do Sindvigilantes-RN – com apoio da Fesvine – organizou uma “junta governativa” em março de 2013. Não satisfeitos, realizaram uma eleição fraudulenta em junho de 2013 e conseguiram registrar esta diretoria no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mesmo com ordem judicial para fechamento do sindicato (A dúvida que fica é: Como?).

                Baseados nisto, publicaram um edital na última semana convocando a categoria para uma assembleia. O objetivo era buscar na categoria autorização para negociar em nome dos trabalhadores. A resposta, tanto do segmento de carro-forte quanto patrimoniais, foi unânime: o Sindvigilantes-RN não tem esta autorização. Cerca de 60 vigilantes compareceram na parte da manhã, outros 300 à noite, e todos reiteraram a posição de não acatar nenhuma decisão tomada por esta diretoria.

                Os vigilantes também reafirmaram que são representados pelo Sindsegur e Sindforte, que assinaram a convenção coletiva do ano passado e já estão cuidando das negociações de 2015.

                Além do presidente da Fesvine, que saiu do Amazonas onde é repudiado pela categoria, também estavam presentes pelegos e capangas do Pará e Brasília. Todos precisaram ser escoltados pela Polícia Militar (PM) na saída da assembleia, tamanha revolta dos vigilantes com mais esta tentativa dos traidores de vender os direitos da categoria.

Fonte: CNTV