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Polícia investiga roubo a carro forte com explosivos falsos na Paraíba

04 Dez

Polícia investiga roubo a carro forte com explosivos falsos na Paraíba

A Polícia Civil da Paraíba segue investigando a ação de um grupo de assaltantes, que na manhã desta terça-feira (2), mantiveram o motorista de um carro forte refém e prenderam um objeto, supostamente explosivo, no seu corpo para roubar o dinheiro que estava sendo levado no veículo de uma empresa transportadora de valores. O carro forte foi encontrado no bairro de Manaíra, Zona Leste de João Pessoa.

O delegado Thiago Sandes, disse que as informações sobre o caso ainda estão sendo levantadas, e que a polícia conta com o apoio da população para o repasse de qualquer pista que possa levar até o grupo suspeito. De acordo com Sandes, quem tiver qualquer informação pode utilizar, de forma anônima e sigilosa, o disque-denúncia para ajudar na investigação.

"Não temos ainda ideia de quem sejam esses suspeitos e estamos fazendo as diligências iniciais e aguardamos algumas informações. A partir dessas informações nós vamos tentar identificar o mais rápido possível esses suspeitos", disse Thiago Sandes.

O chefe do esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), o capitão Soares Júnior, chamou a atenção para a apresentação visual do objeto preso à cintura do refém, que segundo o capitão, apresentava todos os componentes de uma bomba, mas no momento da desativação do artefato foi verificado a ausência de explosivos.

"Visualmente você identificava que tinha sim os componentes de uma bomba, então através de diversas técnicas que utilizamos, desde a intervenção manual com a remoção do material e a desativação desse artefato, fizemos a perícia pós explosão e identificamos que no contexto geral o artefato estava completo, apenas faltando o explosivo", informou Soares Júnior.

Segundo o major Ferreira, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), para forçar o motorista do carro forte a obedecer, os assaltantes disseram que tinham tomado a família dele como refém, mas policiais militares foram enviados até a residência do motorista e constataram que se tratava de um blefe. Um dos veículos utilizados pelos assaltantes na ação foi encontrado abandonado no bairro do Alto do Mateus, na Zona Oeste, mesmo bairro onde mora o motorista.

 

Entenda o caso

Após funcionários de duas agências bancárias denunciaram a PM que havia um carro com suspeitos rondando as agências no fim da manhã, a polícia intensificou as buscas nos bairros do Bessa e de Manaíra e na cidade de Cabedelo. Nas rondas em Manaíra, policiais encontraram um carro forte estacionado na avenida Umbuzeiro, que é residencial, e um dos funcionários da empresa de transporte de valores na calçada.

O funcionário da empresa informou para a polícia que seis malotes com dinheiro e ainda armas e munições dos vigilantes haviam sido levados por quatro assaltantes, em seguida mostrou o que seriam explosivos presos à cintura, que teriam sido amarrados pelos criminosos antes dele sair de casa para o trabalho.

"Ele trabalha de noite como vigilante em um prédio e pela manhã quando chegou em casa no Alto do Mateus  foi abordado por dois ou três veículos na frente de casa. Os indivíduos entraram na casa dele e em seguida ele saiu com esse pessoal até a empresa, deixaram ele lá, ele entrou na empresa normalmente com os explosivos no corpo, sem chamar atenção de ninguém, se uniformizou, pegou o carro e saiu da empresa. Em seguida ele recebeu uma ligação do pessoal que estava fora para que ele informasse o número do carro que estava, foi repassada essa informação. Então eles se dirigiram ao primeiro banco, que era o Banco do Brasil de um shopping e aí ele foi orientado a deixar esse local e seguir para Manaíra, onde foi feito todo o transporte e a remoção do dinheiro do veículo", explicou o sargento da PM Cláudio Fernandes.

 

Fala CNTV

A diretoria da CNTV está indignada com o posicionamento da empresa, principalmente pela conduta dos patrões na condução do pós-sinistro. Os vigilantes são tratados tal qual bandidos, pois não há assistência aos envolvidos no caso. Hoje, por exemplo, os vigilantes que foram vítimas da ação dos bandidos estavam escalados para trabalhar como se não houvesse ocorrido.

“Estamos estarrecidos pela falta de políticas de saúde e falta de humanidade da empresa, que não se propôs, ao menos, a encaminhar os trabalhadores para acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, depois do momento de terror que passaram, ao ver a família de um companheiro de farda como refém de bandidos. O Sindicato dos Vigilantes de Transporte da Paraíba está prestando toda a assistência necessária e, inclusive, levou toda a equipe envolvida para atendimento médico”, afirmou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores do Rio Grande do Norte (Sindforte/RN), Tertuliano Santiago, que também acompanhou o caso.

Fonte: G1

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