Em mais uma de suas práticas antissindicais, Prosegur mira o Sindicato dos Vigilantes de Alagoas 

Depois de todas as maldades na Colômbia e no Peru neste ano e das mais de 300 demissões de grevistas no ano passado no Paraguai, a Prosegur mira sua garras contra o Sindicato dos Vigilantes de Alagoas e inicia uma campanha aberta contra a entidade. Desde a semana passada, prepostos da empresa passam nos postos para recolher assinaturas dos vigilantes num tal “termo de autorização de desconto da contribuição associativa sindical”, que é, na pratica, um pedido de desfiliação ao Sindicato.

No dito texto, o trabalhador é instado a optar um NÃO AUTORIZO ou SIM AUTORIZO o desconto da mensalidade associativa sindical.

Só faltou a empresa oferecer um bônus, propina ou luva como fez contra o Sindicato da Colômbia.

Qual foi o motivo da ira da empresa contra o Sindicato?

Combater a contratação de vigilantes como horistas, que no fim do mês recebe salários de R$ 300 a R$ 500. Tal pratica foi iniciada pela empresa com vários instrumentos de assédio aos trabalhadores e campanhas para colocá-los, sempre, contra o Sindicato. Este tipo de contratação é fraude trabalhista.

Dizem que quem carrega a maldade como marca da sua personalidade, por mais que jure cura ou tente esconde-la, provocado ou não, o monstro sempre acorda. Ele acordou de vez e agora mira na destruição do Sindicato não dócil, não domesticado.

A CNTV e sua 12ª Conferência Nacional dos Vigilantes denuncia mais este ataque da Prosegur contra os trabalhadores e seus Sindicatos, solidariza-se com o combativo Sindicato de Alagoas e deixa bem claro para a Prosegur: “mexeu com um, mexeu com todos”. A briga dos alagoanos é a de todos os Sindicatos e vigilantes brasileiros.

De pronto vamos levar a denúncia para todos os fóruns e espaços nacionais e internacionais.

BASTA DE PRATICAS ANTISSINDICAIS E DOS ATAQUES DA PROSEGUR AOS DIREITOS E CONQUISTAS DOS TRABALHADORES.

Brasília - DF, 26 de novembro de 2014