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Sindicato entra na briga contra CJF para defender direitos dos vigilantes

25 Jul

Afronta aos direitos dos trabalhadores. Essa é a classificação das recentes exigências feitas pela CJF de Vigilância aos vigilantes que trabalhavam na Caixa Econômica Federal de Juiz de Fora (MG) e cidades vizinhas. Após vencer a licitação, a empresa exigiu que os vigilantes com curso de reciclagem com validade inferior a 60 dias fizessem renovação imediatamente. Caso contrário, não seriam transferidos. O caso foi denunciado pelo Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora à Polícia Federal (PF). O Sindicato solicitou ainda que a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) acompanhasse o caso e agora está levantando provas para que a PF possa aplicar as penalidades.

                A série de abusos praticados pela empresa foi denunciada pela CNTV na 97ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada em Brasília na semana passada. O presidente da Confederação, José Boaventura, entregou um ofício à nova coordenadora da CCASP, Dra.Silvana Helena Vieira Borges, que garantiu atenção ao caso.  As práticas da empresa são antissindicais e ferem direitos de vigilantes que dedicaram, em sua maioria, mais de 25 anos de suas vidas ao trabalho e que agora são descartados.

                Também faz parte dos abusos cometidos pela empresa a recusa da contratação de trabalhadores com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e insuficiência renal, descumprindo a súmula 443 do Tribunal Superior do Trabalho, que trata da dispensa discriminatória. Quem realizou cirurgia de qualquer tipo há menos de cinco anos também está sendo dispensado. Além disso, a CJF está criando subterfúgios para invalidar os exames psicotécnicos, obrigando os vigilantes a pagar uma taxa de R$ 50 na própria empresa para a realização de um novo teste e recusando aqueles que estão há pouco tempo de se aposentar.

                “O caso do psicotécnico, especificamente, enviaremos para o Conselho Federal de Psicologia para que sejam adotadas as medidas cabíveis. É inadmissível que a empresa angarie recursos lesionando trabalhadores”, garantiu Josias Luciano Rosa, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora. Segundo Josias, os vigilantes já relataram despesas de até R$ 800 com hospedagem, alimentação, testes e cursos, tudo para se adequar às regras abusivas impostas pela empresa.

“O Sindicato tem feito grande esforço durante esse processo de mudança de contrato com a Caixa e a CNTV tem dado todo apoio necessário. Esperamos que a PF possa cumprir sua tarefa de zelar pelo cumprimento da lei e punir a empresa, ajudando na luta para garantir o emprego do trabalhador”, disse Boaventura. “Esse é um problema que merece a atenção de todos, porque em algum momento todos os sindicatos se deparam com algo parecido”, afirmou.

 

Empresa não pode rejeitar cursos válidos

                De acordo com a portaria 387/2006 a validade dos cursos de formação, extensão e reciclagem é de dois anos. Após esse período o vigilante deve se submeter novamente a curso de reciclagem, conforme atividade exercida, sendo totalmente custeados pelo empregador. A portaria garante ainda que o prazo de validade da Carteira Nacional de Vigilante (CNV) é de quatro anos. Caso a empresa insista em rejeitar os cursos ainda válidos, a portaria prevê, no artigo 122, a punição com advertência.

Além disso, o Sindicato garantiu na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2013 uma cláusula de garantia de emprego. Mesmo ciente disso, a CJF insiste em exigir nova reciclagem dos vigilantes e se recusa a arcar com os custos.

Sindicato convoca vigilantes para se juntarem à luta

Após as denúncias a PF solicitou provas concretas de que as práticas vêm de fato ocorrendo. Por isso, o Sindicato começou a colher depoimentos de vigilantes que foram lesados pelas exigências da empresa. Por isso, solicita que os companheiros entrem em contato com a entidade pelo telefone (32) 3216-5734 para que sejam orientados sobre o caso e deem seus depoimentos.

Segundo Josias, mais de cem trabalhadores já foram lesados pela empresa. Mesmo sabendo disso, a Caixa permanece inerte à situação. “A falta de respeito é também por parte do banco para com os trabalhadores que dedicaram boa parte de suas vidas à segurança dessa empresa”, afirmou.

Por isso, é fundamental que os vigilantes que trabalham na Caixa, anteriormente contratados da VIC, entrem em contato com o Sindicato. Após reunir todas as provas, o Sindicato enviará a documentação para a PF, que tomará as devidas providências.

Fonte: CNTV

13 comentários para "Sindicato entra na briga contra CJF para defender direitos dos vigilantes"
  1. user
    12 de Maio de 2017 �s 23:26:21

    Trabalhei nessa empresa na unidade de sao paulo, atrasou salario, e os beneficio, no mes seguinte simplismente desapareceu, d mapa...ate hj nao dei baixa na carteira d trabalho...

  2. user
    27 de Dezembro de 2016 �s 07:31:48

    Empresa vagabunda não depositaram meu FGTS 1 ano e 2 meses de trabalho. Vou entrar com processo denunciar na caixa economica sindicato e Processo Judicial

  3. user
    28 de Abril de 2015 �s 10:01:40

    fui funcionario pore 21 anos, adm, conheci sr waldemar e esposa,elias,alan e muitos viglts do leste mg, o dono0 esposa e filhos desde pequenos, agora so Deus sabe o dia do amanha, mas maldito o homem que confia no outro, mais DEUS EM MINHA VIDA , CJF E UM NOME FORTE ,PESSOAS COMO ESPOSA E MARIDO DA CJF NAO SAO NADA.

  4. user
    11 de Fevereiro de 2015 �s 19:14:03

    ESSA EMPRESA NÃO QUER PAGAR NINGUEM ! RIO E SÃO PAULO...................................................................................................................................

  5. user
    12 de Janeiro de 2015 �s 23:00:01

    Fui vigilante da cjf de campinas fiquei um ano e dois meses na empresa; sai quando ela deu lugar a presseg. Nao pude mais trabalhar mais na area porque eles nao pagaram minha reciclagem e muito menos minhas ferias sai com uma mao na frente e a outra atras.Se arrependimento mataci eu estava morto o sindicato nao ajuda em nada aqui em campinas.

  6. user
    30 de Novembro de 2014 �s 19:21:36

    sou de são paulo,entrei na cjf em dezembro de 2005 e fui afastado em 2008 por acidente e tive alta em setembro de 2013 com incapacidade parcial e permanente para a função de vigilante. retornei a empresa com restrição de função e reabilitado a exercer outras atividades na empresa,enfim...após passar em 2 exames médicos me recusaram na empresa e mandaram procurar meus direitos na justiça.ja houve 2 audiencias e não compareceu ninguem da empresa e o julgamento ta marcado pra março de 2015 mas o que mais desanima é que a filial são paulo ja fechou e tou vendo que essa empresa ta no buraco e vai ser dificil ver a cor do meu dinheiro,nem o fundo de garantia eu recebi.o ministério do trabalho tem que fiscalizar de perto as açoes dessas empresas de vigilãncia para nao deixar isso acontecer com outras empresa que ainda funcionam.

  7. user
    09 de Novembro de 2014 �s 00:12:49

    Absurdo o que a CJF está fazendo. Em Governador Valadares e regiãos, perdeu os contratos nos bancos e os vigilantes estão de abril sem salário e sem acerto nenhum. O meu pai e a minha mãe - Waldemar Luiz Gomes, 79 anos e Tereza de Souza Gomes, 74 anos, trabalhram por mais de 40 anos nesta empresa, aposentaram e continuaram a trabalhar. Meu pai era Inspetor Regional e minha mãe escriturária. Hoje estão desde abril sem salário e já foi marcada várias audiências na justiça do trabalho em Governador Valadares e, nenhum representante da empresa compareceu. O escritório que sempre funcionou na casa do meu pai está fechado com uma sucata dentro de móveis e uniformes velhos. Eles cortaram o telefone e nunca deram uma satisfação. Os meus pais deram a vida por esta empresa e, o Senhor Gibson de Souza Leite, dono da empresa- que já foi várias vezes na casa do meu pai, não tem a decência de procurar saber se ele ainda está vivo, porque o meu pai está acamado com Parkinson e minha mãe sem condições de pagar a Unimed dele. Acho que todos que foram lesados por esta empresa deveria postar nas redes sociais, mandar para a imprensa, porque alguma coisa tem que ser feita, são pais de família!

  8. user
    06 de Outubro de 2014 �s 17:40:22

    alguem ai sabe o numero do cnpj da cjf?

  9. user
    28 de Setembro de 2014 �s 11:11:40

    a cjf de vigilancia aqui no estado de espirito santo . vitoria ....ta indo de mal a pior . muitos processos trabalhista ,,,má administraçao . romario e marcao ta falido as cjf de vigilancia es. ...ao poucos .....de dezembro de 2014 ...aqui ela nao passa .....pode cre no alerta !!!

  10. user
    14 de Setembro de 2014 �s 07:14:26

    aqui em sao paulo a cjf ja fechou faliu e sumiu deixando todos trabalhadores a ver navio

  11. user
    02 de Agosto de 2014 �s 06:54:02

    trabalhava na cjf aqui em Campinas sp , a mesma terminou o contrato , assinamos o aviso prévio e dai que ela sumiu a um mês e não liberou nenhuma das guias pra gente receber nada

  12. user
    01 de Fevereiro de 2014 �s 01:52:48

    trabalho nacjf em quissama e estou preucupado com a cjf pois ela perdeu o posto do banco do brasil epelo que sei ela nao pagou niguem ate agora esta chamando para acordo abisurdo,;

  13. user
    01 de Agosto de 2013 �s 05:19:23

    Sindicato entra na briga contra CJF para defender direitos dos vigilantes | CNTV

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