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Trabalhadores em Transporte de Valores de SC sofrem ameaças, assédio moral e até são demitidos após a greve

24 Jul

Logo após o final da greve algumas empresas de transporte de valores de SC iniciaram uma série de ações anti sindicais que se caracterizam como represália e assédio moral aos trabalhadores que aderiram à greve de 11 dias (de 02/07 a 13/07). A atitude mais radical foi da empresa Prosegur de Itajaí que afastou o vice-presidente do SINTRAVASC (Sind. Trab. Transp. Val. de SC), Lidio Augusto Ignácio Filho alegando que “será apurada a falta grave”.

“Mas que falta grave será esta, quando na verdade foram dois trabalhadores (que não fizeram greve) que se recusaram a sair na mesma equipe do vice-presidente”? questionam os sindicalistas. A assessoria jurídica do Sindicato já encaminhou a denúncia a Justiça Trabalhista.

Mais demissões na Prosegur

Em Itajaí a empresa Prosegur, deliberadamente, armou uma situação de atrito entre os trabalhadores que aderiram á greve e os que não entraram no movimento para gerar conflitos. E aproveitando o clima da discussão demitiu quatro trabalhadores “por justa causa”. Na avaliação do Sindicato esta é uma antiga estratégia das empresas para tentar descaracterizar e desmoralizar o movimento sindical. Além do protesto público, o Sindicato já acionou a sua assessoria jurídica para tomar as providencias cabível.

Ato público em Itajaí amanhã (19/07)

Dia 19/07, às 7 horas da manhã, em frente á empresa Prosegur, sindicalistas fizeram um ato público de repúdio a esta e outras ações anti sindicais promovidas pelas empresas após o final da greve.

Em Joinville dirigente é perseguido pelo gerente

O gerente da empresa Brinks de Joinville insistentemente continua perseguindo o dirigente sindical Jair Juliani. ”Antes mesmo da greve. Este gerente já falava em tons de ameaça para o sindicalista”, afirma o diretor do SINTRAVASC, Julio Maranhão. Segundo ele, estas e outras atitudes anti sindicais serão denunciadas à Justiça do Trabalho e Ministério Público do Trabalho.

Em Florianópolis também existe perseguição

Em Florianópolis a empresa Brinks, antes mesmo da greve, já havia afastado o dirigente sindical Daniel Boll. “Não vamos permitir que atitudes desta natureza venham descaracterizar o nosso movimento que é justo e legal”, afirma Maranhão. Segundo ele, as empresas ainda estão pregando o terrorismo ameaçando a não pagar os dias parados, o que contraria a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

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