O primeiro dia de greve do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) afetou 89,5% das agências bancárias do DF. Segundo o Sindicato dos Bancários regional, dos 380 bancos espalhados pela capital, apenas 40 abriram as portas na tarde desta sexta-feira (27/1). As informações foram colhidas de acordo com denúncias de clientes.

Embora a greve atrapalhe o funcionamento de órgãos como hospitais e estabelecimentos comerciais, os bancos são os maiores afetados, já que, em função de uma lei federal, é proibida a abertura das agências sem a participação dos seguranças.

O que diz a lei:

A lei federal 7.102/93, que garante a segurança para estabelecimentos financeiros, diz que "é vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário que não possua sistema de segurança". Em outro artigo, a lei afirma que "o sistema de segurança referido (...) inclui pessoas adequamente preparadas, assim chamadas vigilantes".

Sem negociação

Em reunião na tarde desta sexta-feira (27/1), o Sindicato Patronal das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores (Sindesp-DF) e o Sindesv-DF não chegaram a um acordo durante a reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) e a greve da categoria deve continuar.