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Perícia não tem prazo para ficar pronta

24 Fev

Titular da Delegacia da Vila Operária, Lucídio Rondon, diz que polícia aguarda o laudo da perícia da arma utilizada no assalto
A Diretoria Metropolitana de Criminalística da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) informou ontem que não há prazo para ser concluída a perícia técnica da arma que matou o policial militar Julierme Franklin Anadeto, de 28 anos, que teria participado do assalto a uma distribuidora de bebidas em Rondonópolis, no final de janeiro.

De acordo com a Diretoria de Criminalística, a perícia da arma deste crime foi colocada na fila de prioridades, que são casos de urgência, onde os laudos precisam ser anexados aos inquéritos. Outra questão apontada pela diretoria foi a complexidade do exame, isso faz com que a perícia demore mais do que o previsto.

Atualmente, a Diretoria Metropolitana de Criminalística, instalada em Cuiabá, tem três peritos para atender todo o Estado. A falta de funcionários é apontada como um dos motivos da lentidão na emissão dos laudos, mas a diretoria afirma que esse problema é de todas as polícias do Estado. Embora hoje a situação esteja crítica, as criminalísticas de todo o Estado receberão 60 novos servidores efetivados no último concurso do Governo Estadual.

INQUÉRITO - O inquérito que investiga a morte do policial militar Julierme Franklin Anadeto, deve levar mais 30 dias para ser concluído. De acordo com o titular da Delegacia da Vila Operária, delegado Lucídio Rondon, o inquérito começou a ser analisado e a delegacia aguarda o laudo da perícia da arma que foi utilizada no dia do assalto.

CRIME - O crime ocorreu na madrugada do dia 23 de janeiro, quando três policiais suspeitos entraram em uma distribuidora de bebidas e anunciaram o assalto. Conforme o boletim de ocorrências, o vigia da empresa reagiu e disparou um tiro de sua arma. O policial militar Julierme Franklin Anacleto foi atingido no braço, mas consegui fugir junto com outro policial.

No entanto, horas depois o corpo dele foi encontrado próximo à base comunitária na Vila Operária. A polícia investiga se Anacleto foi assassinado pelo suspeito que fugiu com ele. O policial militar Genival Ferreira de Souza não conseguiu escapar e foi preso pelos policiais que chegaram ao local após ligação do vigia. O terceiro policial suspeito de envolvimento no crime se entregou à polícia.

O PM Ricardo Duarte Neves foi até o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), se entregou e, segundo os investigadores, confirmou a participação no assalto. Em depoimento à polícia, Genival revelou que Ricardo era o responsável por comandar o esquema. Um quarto envolvido, José Leandro da Silva, que seria o responsável por ativar e desativar o alarme da empresa, foi interrogado e liberado em seguida.

Os policias foram autuados em flagrante e, além da investigação administrativa na corporação da PM, devem responder por outros crimes. Eles vão responder por tentativa de roubo, formação de quadrilha e provavelmente pela execução do terceiro policial. Os dois policiais se encontram presos no presídio militar de Santo Antônio de Leverger.

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