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Um dos reféns do assalto a um carro-forte na manhã desta terça-feira (17) no aeroporto de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, afirmou que os criminosos fizeram uma "parede humana" com as vítimas para bloquear o caminho do carro-forte. A Polícia Civil afirmou que já identificou os veículos usados pelos assaltantes, como mostrou o RBS Notícias. O carro-forte foi roubado por volta das 9h30. O veículo foi abordado por cinco criminosos quando funcionários faziam o abastecimento de caixas eletrônicos. Os cinco homens armados com pistolas e duas armas longas, usando toucas balaclavas, abordaram os vigilantes do carro-forte para que entregassem o dinheiro. À RBS TV, um dos cinco reféns do assalto estava do lado de fora quando foi pego pelos criminosos. "Fizeram uma parede humana conosco. Eles atrás de nós assim e nós seguíamos até o carro-forte, no caso para o vigilante não atirar neles", relatou.
Assalto Em segundos, eles renderam cinco pessoas. Quatro delas foram usadas para bloquear a passagem do carro-forte e uma mulher foi levada como escudo humano para dentro do terminal. No local havia inúmeros passageiros, o que impediu a reação dos vigilantes. Eles se renderam, entregaram as armas e o malote de dinheiro. "Entraram apontando arma para todo mundo, pedindo para todo mundo se abaixar. Ele pegou uma pessoa pela nuca, levou até os caixas eletrônicos e jogou no chão", disse uma testemunha à RBS TV. "Todos encapuzados, todos vestidos com uma cor escura. Os vigilantes não tiveram como reagir por causa da refém", disse outra pessoa que presenciou o roubo.
O assalto durou um minuto e nove segundos. Na fuga, os criminosos ainda levaram um dos vigilantes como refém. Ele foi liberado algumas quadras a frente. Logo depois, os assaltantes trocaram de carro, para um Punto, e incendiaram o Doblò branco usado anteriormente. A Polícia Civil investiga o crime. "Já identificamos os veículos que foram utilizados pelos assaltantes, foi determinada a realização de perícia. Os policiais estão na rua e estão tentando angariar outras imagens", disse o delegado Rodrigo Coronha. Fonte: G1 |