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Conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos de bancários em todo o país realizaram assembleias na noite desta quinta-feira (25), rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira (19) e decretaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (30). Os funcionários dos bancos públicos também rejeitaram as propostas feitas pelas instituições para as pautas de reivindicações específicas. Os bancários ainda decidiram realizar novas assembleias na próxima segunda-feira (29). O Comando considerou insuficientes as propostas dos bancos. A Fenaban propõe reajuste de 7% nos salários (0,61% de aumento real) e 7,5% no piso (1,08% acima da inflação), dentre outros itens. O modelo de pagamento da PLR é o mesmo do ano passado, apenas com o reajuste de 7% nos valores.
“Queremos mais e reivindicamos um reajuste de 12,5%, piso do Dieese (R$ 2.975,49) e PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, dentre outras demandas econômicas, assim como avanços no emprego e nas condições de saúde, segurança e trabalho, além de igualdade de oportunidades”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Os bancos que atuam no Brasil continuam tendo a mais alta rentabilidade de todo o sistema financeiro internacional. Somente os seis maiores tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, sobretudo pelo empenho e à produtividade dos bancários. Mas os banqueiros só valorizam os altos executivos e não querem atender as reivindicações da categoria”, aponta Carlos Cordeiro. Conforme informações enviadas à Contraf-CUT até as 21h desta quinta-feira, as propostas dos bancos foram rejeitadas e a greve nacional foi aprovada a partir do dia 30 por tempo indeterminado pelas assembleias dos sindicatos de:
São Paulo
Campinas (SP) Fonte: Contraf-CUT Fala CNTV Vigilantes e bancários são parceiros de longa data. Enfrentam juntos as lutas por mais segurança para as duas categorias, para clientes e para usuários do sistema financeiro. Nós, vigilantes, sabemos da importância da mobilização para arrancar conquistas dos patrões. Por isto, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) conclama aos vigilantes dos bancos em todo o país a se solidarizarem aos companheiros nesta campanha salarial. Juntos somos mais fortes! Fonte: CNTV |