Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 22/08/2014
Vigilantes que trabalham pela FHS cruzam os braços
 

Vigilantes que trabalham em 16 unidades geridas pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) cruzaram os braços nesta quinta-feira, 21. A orientação partiu da empresa Sacel, que alega deixar de receber do órgão cerca de R$ 5 milhões. A dívida, iniciada em 2013, se estende até este mês e preocupa a empresa de vigilância, responsável por empregar 190 profissionais em unidades de saúde do estado.

De acordo com Anemitas Ribeiro, diretor operacional da Sacel, a previsão é que a paralisação aconteça até que a situação seja resolvida. “Já faz sete meses que estamos trabalhando de graça. Do total de 112 faturas que temos, a FHS só pagou seis”, informa o diretor. Segundo suas informações, a Fundação estava efetuando apenas o pagamento das dívidas em meses alternados.

O serviço dos vigilantes foi interrompido em todas as unidades de saúde, como hospitais da capital e do interior e maternidades, e também no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A informação de Anemitas é que a FHS já estava ciente da situação e que sabia que a paralisação poderia acontecer.

“Foram enviadas três correspondências para o presidente, diretor financeiro e gestor de contratos da FHS. Não tomamos nenhuma providência antes, pois a Fundação prometia que iria fazer um contrato aditivo com o estado, e dessa forma haveria um repasse melhor que daria pra resolver esse problema”, relata o diretor operacional da Sacel.

Em conversa com o Portal Infonet, Genilson Pereira, diretor de comunicação do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, Transporte e Valores e similar do Estado de Sergipe (Sindivigilantes/SE), conta que a Sacel está preocupada em comprometer o salário dos vigilantes.

Fundação Renascer

Outro caso envolvendo ausência de repasse de pagamentos está acontecendo. De acordo com o diretor de comunicação do Sindivigilantes/SE, há cinco meses a Fundação Renascer não realiza o pagamento a empresa Brava.

“A Brava disse que não tem condições de pagar aos vigilantes. Ela já pegou empréstimo para repassar o dinheiro para os funcionários e neste mês não teve condições de pagar o ticket refeição”, revela Genilson.

A informação do diretor é que o presidente do sindicato conseguiu se reunir com a Fundação Hospitalar nesta quinta-feira, 21, e houve a promessa que na próxima semana as faturas serão liberadas. Com isso, a Brava ficou de depositar entre hoje e amanhã o valor correspondente aos tickets alimentação.

Fonte: Infonet