Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 22/04/2014
PF alerta sobre contratação de segurança privada
 

A Polícia Federal orienta população e comerciantes na hora de contratar empresa de segurança privada. É preciso estar bem atento no momento de buscar uma firma com profissionais que fazem a segurança de um estabelecimento. É importante, por exemplo, saber se ela é credenciada e se possui a autorização da Polícia Federal para atuar no ramo. Isto porque a pessoa pode ser enganada ao contratar um vigia, pensando que é um vigilante, o que, na prática, são profissionais diferentes.

O controle da atividade de segurança privada no Brasil teve início no ano de 1969 e, conforme a legislação, o trabalho de fiscalização e a aprovação dos planos de segurança dos estabelecimentos são atribuições da Polícia Federal. O serviço está cada vez mais difundido no país, mas é preciso se informar bem antes de contratá-lo. Segundo a delegada-chefe da Polícia Federal de Uberaba (MG), Karen Cristina Dunder, primeiro é preciso entender que vigia não é a mesma coisa que vigilante. O vigia possui atribuições mais leves, normalmente são profissionais que atuam em condomínios residenciais, e que, no momento de apuro, acionam a polícia. Já o vigilante precisa de curso para se profissionalizar e ser registrado, possui porte de arma e, por isso, deve sempre fazer cursos de reciclagem.

“Infelizmente, muitas pessoas que não são vigilantes, vinculadas a empresas clandestinas ou que atuam de forma irregular, estão exercendo a profissão ilegalmente no mercado de trabalho e assim colocam em risco a população e o comerciante que as contratou. Hoje, em Minas Gerais, existem 158 empresas credenciadas na Polícia Federal para realizar o trabalho de vigilância privada. Na região nove empresas são credenciadas e Uberaba oferece duas escolas para formação de vigilantes. O comerciante pode usar qualquer uma dessas firmas, independente da cidade, e estamos à disposição para informar quais possuem a autorização. O importante é buscar o que está dentro da lei”, explica.

Fonte: Jornal da Manhã