Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 27/03/2014
CNTV votou pelo cancelamento da Embraforte
 

Diante de três processos de cancelamento punitivo instaurados pelo Polícia Federal contra a Embraforte de Minas Gerais e levados a julgamento na ultima reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada no dia 12 de março, a CNTV votou a favor do cancelamento da autorização de funcionamento desta empresa.

Em um dos processos, a Polícia Federal constatou que na mesma sede em Belo Horizonte também eram mantidos documentos de duas outras empresas do grupo (a RRJ e a Transafe), o que é proibido pela norma que regula a atividade.

Já em outro processo a PF apurou que a empresa de transporte de valores recolhia dinheiro das lotéricas e não realizada a entrega à Caixa Econômica, gerando processos do banco contra agentes lotéricos e contra a Embraforte por apropriação indébita. Nos autos constam ações da Caixa e do Banco do Brasil cobrando da empresa o ressarcimento de valores que ultrapassam alguns milhões.

Sem dúvida um caso grave e inédito no segmento de transporte de valores. Os Sindicatos de Minas, consultados pela Confederação, também recomendaram o cancelamento.

A Embraforte tem um histórico de irregularidades de toda espécie e já teve seu cancelamento proposto pela PF em duas outras ocasiões anteriores. Nestas a empresa escapou. Mas as irregularidades continuaram. José Boaventura, Presidente da CNTV, chegou a ir a uma reunião, juntamente com o Sindforte – MG, com os trabalhadores dentro da empresa em 2012, quando, na presença dos sócios da empresa, foram denunciados diversas irregularidades como sonegação de FGTS e INSS, falta de colete, reciclagem vencida, não pagamento de férias, veículos com defeitos, armas imprestáveis, etc.

Agora a luta dos trabalhadores é pelo recebimento dos seus direitos, já que a empresa tem demitido e não tem pago. Os empregados da RRJ e Transafe, no Rio e em São Paulo também estão apreensivos e já enfrentando problemas de pagamentos.

Fonte: CNTV