Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 12/03/2012
Vigilantes de Tocantins voltam ao trabalho
Patrões não resistem à greve dos vigilantes
 
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores, de Curso de Formação e de Segurança Eletrônica do Estado do Tocantins (SINDESP-TO) e o Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (SINTVISTO), firmaram um acordo na tarde desta quinta-feira, 08, em uma audiência que aconteceu na Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego. Os vigilantes estavam em greve há dois dias e depois da negociação voltam ao trabalho normalmente.

Com o acordo, o valor do salário do vigilante patrimonial passa a ser, a partir de 1º de janeiro de 2012, R$ 919,82 (novecentos e dezenove reais e oitenta e dois centavos), o risco de vida passa para R$ 55,18 (cinquenta e cinco reais e dezoito centavos), correspondente a 6% do salário base, e o ticket-alimentação passa para R$10,00 (dez reais) por dia efetivamente trabalhado, a ser pago no 5º dia útil, juntamente com a remuneração.

O salário do vigilante de transporte de valores passou a ser, a partir de 1º janeiro de 2012, R$2.003,85 (dois mil e três reais e oitenta e cinco centavos), mais acréscimo de 2% de risco de vida e o do motorista de carro forte ficará em R$ 2.324,52 (dois mil, trezentos e vinte quatro reais e cinquenta e dois centavos), mais 2% de risco de vida, e o ticket-alimentação também passa para R$10,00 (dez reais) por dia efetivamente trabalhado. Com relação aos descontos dos dias parados em virtude da greve, foi proposto que o abatimento seja repassado para as empresas fornecedoras.

Com relação às diferenças relativas a janeiro e fevereiro, serão pagas em duas parcelas, sendo a primeira para abril e a segunda para maio. Não haverá desconto nos salários dos vigilantes patrimoniais e de transporte de valores dos dias parados durante a greve.

O presidente do sindicato patronal - Sindesp – Renê Rodrigues de Mendonça Filho, vê no dialogo uma solução plausível e satisfatória para ambas as partes. “A melhor maneira de democracia, é chegar ao consenso e ambos os sindicatos saírem satisfeitos. Agora, acreditamos que tudo volta ao normal, o salário e os 6% do risco de vida correspondente ao salário base, passam para um total de R$ 975,00”, reforça o presidente.