Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os Postado: 01/02/2012 Vigilantes da DPU aguardam recebimento dos salários atrasados Sem salário

Após paralisar as atividades no último dia 12, a fim de reivindicar o pagamento dos salários atrasados e benefícios que não foram repassados pela empresa de segurança em que atuam os vigilantes da Defensoria Pública da União voltaram ao trabalho, mas ainda aguardam uma decisão da Justiça para o caso. Segundo o vigilante Afrânio Robaina dos Santos, que atua na DPU há três anos, o encerramento da paralisação ocorreu após conversa com a defensora pública Patrícia Ubal Blumenkrantz, que solicitou a volta ao trabalho para garantir a segurança do local. Porém, ele afirma que a reivindicação rendeu, ao menos, um ponto positivo. “A única coisa concreta que conseguimos foi a licitação da nova empresa de segurança para a DPU. A empresa Asgarras deve assumir nas próximas semanas” falou. Robaina conta ainda que já iniciou as tratativas para que os quatro vigilantes do local sejam contratados pela nova empresa. “O representante nos informou que se houver uma indicação por parte da própria Defensoria para que fiquemos aqui, não haverá problemas” afirmou. O processo dos vigilantes contra a empresa de segurança segue tramitando na Justiça do Trabalho. Robaina explica que, além do processo inicial, outra ação referente ao pagamento da rescisão já está em andamento. “Agora nós estamos com dois processos. Tivemos que fazer isso porque se nem o salário eles pagam, imagina a rescisão” falou ele. Entenda o caso ************* Os vigilantes da Defensoria declararam paralisação no início deste mês para reivindicar os salários atrasados, que não eram pagos desde agosto de 2011. Após reivindicar o pagamento dos precatórios e não obter retorno, ingressaram com ação contra a empresa. A DPU, além de interromper o pagamento para a empresa, quando informada de que os vigilantes não estariam recebendo, realizou repasse dos valores diretamente para os funcionários, correspondente a quatro meses de salário base. Mesmo assim, ainda restam valores a serem pagos, já que as horas extras e os benefícios não entraram no repasse.