Por: CNTV | Confedera��o Nacional de Vigilantes & Prestadores de Servi�os
Postado: 07/07/2011
CNTV e SEPPIR querem atuar em conjunto pelo fim do desrespeito
Ano Internacional dos Afrodescendentes
 

Na terça-feira (5), um novo encontro na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) teve como foco a questão da alteração da Lei 7.102 que trata de segurança privada. “A ideia é melhorarmos a relação dos vigilantes com os clientes e dos clientes com os vigilantes”, disse Boaventura. Ele lembra que a categoria está empenhada em ampliar o debate sobre questões relacionadas a direitos humanos. “Foi por nossa iniciativa que, em 1995, a disciplina sobre Direitos Humanos foi inserida no curso de formação de vigilantes”, recordou.

Boaventura disse que a meta, agora, é melhorar a relação com clientes que normalmente são tratados como “de segunda classe” por alguns lojistas, como afrodescendentes, pessoas com necessidades especiais e dos próprios vigilantes -que em alguns casos são tratados como profissionais “menores” - com os patrões e os clientes.

"Queremos a humanização dos serviço de vigilante nas lojas e defendemos mudanças como, por exemplo, a utilização de armas não letais nos corredores das lojas, dos shoppings e dos supermercados”, diz o presidente da CNTV.

Da reunião, saiu um termo de compromisso entre a SEPPIR e a CNTV para o desenvolvimento de ações conjuntas entre as duas unidades. “Vamos divulgar a campanha do Ano Internacional dos Afrodescendentes e dialogar permanentemente sobre alterações na grade dos cursos de formação dos vigilantes para incluir um amplo debate sobre essa questão dos afrodescendentes”, disse Boaventura.

A CNTV também pretende atuar junto aos sindicatos da categoria para que sejam criados cursos de formação de monitores que estejam preparados para abordar questões como o respeito à diversidade e aos direitos humanos e a eliminação do preconceito.
SEPPIR e CNTV também atuarão em conjunto na discussão de alterações da lei 7.102 (que trata da segurança privada) para que haja um consenso em vários aspectos da formação do vigilante e no exercício profissional. “Queremos que o enfoque seja sempre a preservação da vida das pessoas”.

Para dar início a essas ações, a CNTV preparou um documento que será enviado aos sindicatos, informando sobre a parceria com a SEPPIR e pedindo a manifestação da categoria sobre as sugestões apresentadas.